Energias Alternativas
continuarão no foco do BNDES, segundo Maria Silvia.
Nova presidente
defendeu ainda o desenvolvimento de um mercado privado para financiamento de
mais longo prazo.
As
energias alternativas vão continuar no foco do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social, segundo a nova presidente do banco, Maria
Silvia Bastos Marques. Ela disse que essa já era uma área importante em que o
banco vem se destacando e que os financiamentos para esses projetos vão
continuar.
Em
seu discurso durante cerimônia de transmissão do cargo, que aconteceu no Rio de
Janeiro, a executiva apontou que a ideia é imprimir ainda mais foco no segmento
de energias alternativas, "que olha o futuro e está alinhado com a agenda
socioambiental, que será transversal a todos os investimentos do banco",
destacou.
"O Brasil tem a cara dessas fontes. É uma agenda que eu acho importante para o país", frisou. Segundo ela, outras áreas no setor como transmissão e outras formas de geração continuarão tendo seu espaço dentro do banco. Ela disse ainda que tomou posse hoje no cargo e que futuramente será possível detalhar as ações mais a fundo.
"O Brasil tem a cara dessas fontes. É uma agenda que eu acho importante para o país", frisou. Segundo ela, outras áreas no setor como transmissão e outras formas de geração continuarão tendo seu espaço dentro do banco. Ela disse ainda que tomou posse hoje no cargo e que futuramente será possível detalhar as ações mais a fundo.
Maria
Silvia defendeu ainda o desenvolvimento de um mercado privado para
financiamentos de mais longo prazo, muito demandados por projetos de
infraestrutura. "Estando o BNDES atento ao seu papel de financiar projetos
com retorno social maior do que o privado, e entrando o país em uma nova fase
de estabilidade da economia, com taxas de juros mais baixas, podem surgir as
condições necessárias para o crescimento e fortalecimento de um mercado privado
de empréstimos e de dívida de longo prazo", afirmou.
A
mesma ideia foi ressaltada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que
esteve presente à cerimônia de transmissão de cargo. "O mercado privado de
financiamento de longo prazo é fundamental", declarou.
Meirelles
disse ainda que não faltarão recursos ao BNDES e que os valores a serem
devolvidos ao Tesouro, em torno de R$ R$ 100 bilhões - uma primeira parcela de
R$ 40 bilhões e outras duas de R$ 30 bilhões - não prejudicarão a atuação do
banco. De acordo com Maria Silvia, os recursos só serão antecipados se houver
segurança jurídica para se fazer essa devolução.
O
ministro da Fazenda comentou ainda que o BNDES tem papel fundamental nesse
momento de concessões e retomada de privatizações no país. A atuação do banco
nesse sentido ainda será discutida com o governo, segundo Maria Silvia. (canalenergia)
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