Empresas do Nordeste
terão crédito para gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes
renováveis
Com nova linha de crédito, previsão é de que, até 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão gerar a própria energia.
Com nova linha de crédito, previsão é de que, até 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão gerar a própria energia.
Empresas do Nordeste que quiserem gerar sua própria
energia elétrica a partir de fontes renováveis (fotovoltaica, eólica ou
biomassa) terão acesso a uma nova linha de crédito do Banco do Nordeste.
No programa, empresas agroindustriais, industriais,
comerciais e de prestação de serviços, além de produtores rurais, cooperativas
e associações, têm um ano de carência e até 12 anos para pagar o investimento,
que pode ser integral.
O financiamento abrange centrais com potencial
instalada – quantidade de energia que pode ser usada a qualquer momento – entre
a microgeração (menor ou igual a 100 kW) e a minigeração – potência instalada
superior a 75 kW e menor ou igual a 5 MW (com exceção da fonte hidráulica, cuja
potência deve ser menor ou igual a 3 MW).
A nova linha de crédito utiliza recursos do Fundo
Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e está de acordo com o
Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD),
lançado pelo Ministério de Minas e Energia em dezembro de 2015, para ampliar e
aprofundar as ações de estímulo à geração de energia pelos próprios
consumidores, com base nas fontes renováveis de energia (em especial a solar
fotovoltaica).
Linha de crédito tem foco na produção de energia através de placas solares como a da foto.
Linha de crédito tem foco na produção de energia através de placas solares como a da foto.
Geração própria
Com incentivos do ProGD, a previsão é que, até 2030,
2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas
mesmas, entre residência, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode
resultar em 23.500 MW (48 TW/h produzidos) de energia limpa e renovável, o
equivalente à metade da geração da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Com isso, o
Brasil pode evitar que sejam emitidos 29 milhões de toneladas de CO2
na atmosfera. (ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário