Segundo analistas, no futuro não haverá espaços
para fontes caras de eletricidade.
Apoio. Linhas de transmissão de energia em Itaipu.
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A demanda mundial de energia
vem crescendo a um ritmo vertiginoso desde o século 19. Isso mudará em cerca de
40 anos, segundo a Sanford C. Bernstein & Co.
A demanda atingirá o pico na
década de 2050 e depois começará a perder força com a queda do consumo de
energia por unidade de produto interno bruto, disseram analistas da Bernstein,
incluindo Neil Beveridge, em nota de 26/08/16.
O crescimento da demanda já
está diminuindo como resultado da desaceleração do crescimento populacional, da
expansão econômica fraca e da mudança do crescimento liderado pela indústria
para o crescimento liderado pelos serviços, disseram.
“Este será um momento seminal
na história da humanidade”, disseram os analistas. “Escolher vencedores em
longo prazo no futuro da energia nunca é simples, mas é fácil ver quem sairá
perdendo. Não há lugar para produtores de energia com custos altos e grandes
emissores de carbono no mundo que está por vir”.
O consumo de carvão
provavelmente atingirá o pico em torno de 2020 e o mesmo ocorrerá com o
petróleo na década de 2030, disseram os analistas.
A transição para o gás natural e as energias renováveis continuará, mas a transição para as energias solar e eólica levará décadas.
A transição para o gás natural e as energias renováveis continuará, mas a transição para as energias solar e eólica levará décadas.
A pressão para frear as
emissões de dióxido de carbono está se intensificando, especialmente após o
Acordo de Paris, o tratado global fechado em dezembro para combater as mudanças
climáticas.
Já existem sinais de
estagnação do crescimento da demanda energética. O consumo energético per
capita pode ter chegado ao pico, afirma a Bernstein.
Demanda
global por energia deve atingir pico em 2050, depois de crescimento vertiginoso
que já dura quase dois séculos.
Contudo, a demanda global ainda poderá crescer mais 30% nos próximos 40 anos antes de chegar ao pico, disseram os analistas.
Contudo, a demanda global ainda poderá crescer mais 30% nos próximos 40 anos antes de chegar ao pico, disseram os analistas.
“O obituário do fim da
demanda energética parece prematuro”, disseram os analistas. “Ainda precisamos
que a energia cresça”. (biodieselbr)
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