sexta-feira, 28 de junho de 2019

AES Tietê fornecerá energia solar para rede de restaurantes

Com investimento de R$ 30 milhões, geração distribuída vai abastecer unidades do MacDonald’s em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
O McDonald’s, líder no segmento de serviço rápido de alimentação, se uniu à AES Tietê, uma das maiores geradoras de energia do Brasil, para o desenvolvimento do projeto que vai proporcionar energia sustentável para o consumo de parte da rede de restaurantes. O contrato de geração solar distribuída, que pode vir a se tornar o mais representativo para o varejo, corresponde à potência estimada total de 5,3 MW e conta com investimento da AES Tietê na ordem de R$ 30 milhões.
Com previsão de início de operação para o final deste ano, trata-se de um modelo totalmente personalizado que resulta na construção de três plantas solares em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, uma em cada estado. São mais de 21 mil módulos fotovoltaicos, geração média mensal de 1.142 MWh de energia limpa que alimentará as redes de distribuição, com créditos inicialmente para 39 unidades.
O investimento inicial, construção e operação da planta, gerenciamento e controle do consumo mensal e geração de energia solar são de responsabilidade da AES Tietê.
Ao gerar sua própria energia, os restaurantes da rede deixarão de emitir toneladas de CO2. “Nós observamos uma preocupação clara dos nossos consumidores em relação ao meio ambiente e estamos tomando decisões importantes para proteger o planeta e contribuir para que a empresa atinja sua meta de redução da emissão de gases de efeito estufa. A parceria com a AES Tietê, que é um projeto da nossa área de equipamentos, e a utilização de energia limpa nos nossos restaurantes vão de encontro com esse nosso propósito, já que vamos deixar de emitir milhares de toneladas de CO2 para a atmosfera”, disse em nota Leonardo Lima, diretor de Desenvolvimento sustentável do McDonald’s.
“A AES Tietê é uma empresa inovadora, eficiente, pautada pelo crescimento sustentável e diversidade na matriz energética. Atuamos para oferecer soluções com valor agregado ao nosso cliente, a parceria com o McDonald’s é um grande passo para provar que a sustentabilidade estará na energia consumida pelos restaurantes no preparo de cada alimento, até ao fritar as famosas tortinhas do McDonald’s”, enfatizou Ítalo Freitas, presidente da AES Tietê.
O McDonald’s se preocupa com o desenvolvimento sustentável, além de ter se tornado no ano passado a primeira rede de restaurantes do mundo a assinar um compromisso global de combate às mudanças climáticas. A companhia se compromete a diminuir em 36% as emissões de gases de efeito estufa até 2030, além de 20% em toda sua cadeia de suprimentos dentro do mesmo período.
No Brasil, as ações da rede estão organizadas em blocos, que vão desde a sustentabilidade na compra dos insumos até o processo de conscientização no descarte dos resíduos recicláveis nos restaurantes. Além de outras iniciativas, como adoção da iluminação de LED, desestímulo do uso de canudos e reutilização do líquido de condensação dos equipamentos de ar-condicionado, por exemplo.
Parceria inédita no Brasil proporcionará energia sustentável para abastecer rede de alimentação.
Com investimento de R$ 30 milhões, geração distribuída pela AES Tietê vai abastecer com energia solar restaurantes da rede Mcdonald´s em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. (canalenergia)

Revestimento fotovoltaico colorido de Dubai chega ao Brasil

Dubai tem metas audaciosas: gerar 25% de sua energia a partir de fontes limpas até 2030 e 75% até 2050, o equivalente a 42 mil megawatts.
No Brasil, uma solução de Sistemas Fotovoltaicos Integrados criada pela Swissinso SA e licenciada para Emirates Insolaire já está na fase final de homologação junto ao Inmetro, passando por testes de laboratório no Instituto de Energia e Ambiente (IEE), da Universidade de São Paulo.
Trata-se do Kromatix – um vidro solar colorido para revestimento de fachadas. Além de gerar energia a partir de uma fonte renovável com alta eficiência, proporciona um revestimento estético e perfeitamente integrado à edificação. A tecnologia permite tanto o armazenamento da energia em baterias solares, como a utilização interligada à rede local de fornecimento.
Dois projetos já estão confirmados no Brasil. O primeiro deles é a fachada do escritório da divisão da Fortlev Solar, em Vitória (ES), e o segundo é um edifício comercial em Curitiba (PR). Segundo Rogério Duarte, executivo para a América do Sul, Central e Caribe da SwissInso S.A., responsável pelo produto, outras dezenas de projetos já estão em negociação, entre eles, um de grande visibilidade em São Paulo.
A empresa Emirates Insolaire fabrica vidros fotovoltaicos e espera certificações do Inmetro para começar a atender o mercado brasileiro.
A estimativa é atingir no Brasil um volume de vendas de 40 mil m², até 2022, o que representa um faturamento de US$ 21 milhões. “O Brasil pode se tornar um dos principais mercados para o Kromatix por ser um país com grandes metrópoles, que não têm espaços para implantação de usinas em solo, além de haver grande interesse do segmento da construção civil em entregar edificações com elevadas pontuações para a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design)”, afirma Duarte.
O Kromatix é um material de acabamento da construção civil com extrema qualidade e elegância, provando que, ao invés de se ter uma fachada passiva e que nunca trará retorno do investimento, agora é possível proporcionar uma fachada mais bonita, que produz energia com alta eficiência, com uma pequena diferença de custo que é amortizada rapidamente entre 4 a 8 anos.
Em breve, teremos como norma na construção civil o conceito de geração e armazenagem de energia de fonte renovável oriunda das paredes das edificações.
Solução integra conceitos de construção à energia solar, com acabamento estético em diversas cores.
A Emirates Insolaire é uma joint venture entre a SwissInso, que desenvolveu a tecnologia mundialmente patenteada do Kromatix, e a Dubai Investments. (odebate)

quarta-feira, 26 de junho de 2019

EDP inaugura seu maior complexo fotovoltaico no Brasil

Empreendimento com capacidade de produzir 17,5 GWh ao ano foi construído em Minas Gerais para a autoprodução energética da Multiplan, que prevê economia de R$ 55 milhões em uma década.
A EDP, através da sua divisão de soluções em energia, EDP Smart, inaugura nesta semana o maior complexo de energia solar já implementado pela companhia no Brasil. Localizado em Itacarambi, Norte de Minas Gerais, o conjunto de duas usinas totaliza a capacidade de 8,33 MWp, sendo concebido para a modalidade de autoprodução para Multiplan, um dos principais grupos do ramo de shopping centers do país, e que estima uma economia anual de R$ 5,5 milhões ou R$ 55 milhões ao longo de 10 anos com o empreendimento, que irá abastecer toda energia necessária ao VillageMall, centro comercial no Rio de Janeiro. Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil, comentou que a inciativa reflete a capacidade de entrega da empresa também em grandes projetos no segmento de energia solar, ”que seguramente será uma das áreas de expansão da companhia no país”.
Com 25.440 módulos fotovoltaicos, o complexo abrange uma área de 240 mil m2, o que equivale a 24 campos de futebol. O sistema irá gerar 17,5 GWh por ano, volume suficiente para abastecer cerca de 9.700 residências. A tecnologia tracking – estrutura que se move de acordo com as mudanças no ângulo dos raios solares, irá permitir uma maior absorção possível de radiação. Além disso, evitará a emissão de 227.655 toneladas de gás carbônico ao longo de 25 anos de operação, correspondendo, por exemplo, ao plantio de mais de 418 mil árvores. O projeto ainda conta com uma linha de transmissão de 9,5 km de extensão para conectar as usinas à rede de distribuição e já recebeu a autorização da Aneel para início da operação em teste.
Para o vice-presidente institucional da Multiplan, Vander Giordano, além de contribuir para a economia de energia, o complexo irá reforçar as políticas de desenvolvimento da empresa que buscam por soluções focadas no uso eficaz de recursos renováveis. “Esta novidade, além de representar substancial redução de despesas para nossos lojistas, reforça a nossa missão de promover, através do desenvolvimento sustentável de nossos shopping centers e empreendimentos imobiliários, qualidade de vida, conveniência e geração de valor”, comentou.
Segundo a Absolar, a energia solar já ocupa a sétima posição como maior fonte de energia no Brasil, com o total de 2.819 MW de potência instalada operacional, o equivalente a 1,2% da matriz energética nacional, superando a fonte nuclear, com 1.990 MW. Minas Gerais é o estado que mais tem aproveitado essa fonte renovável, com 151 MWp de capacidade em projetos de geração distribuída.
Foco em soluções de energia
A EDP possui uma unidade dedicada à implementação de empreendimentos solares de autoprodução e geração distribuída, sendo a responsável pela construção, operação e manutenção dos sistemas. Entre 2017 e 2018, a companhia negociou 15 projetos de energia solar com aproximadamente 25 MWp de capacidade contratada. Um deles é uma usina com 15 mil painéis fotovoltaicos e 5,6 MWp para atender 88 agências do Banco do Brasil, em Minas Gerais. A iniciativa permitirá uma economia de cerca de R$ 82 milhões em um período de 15 anos para o BB.
A empresa ainda executou uma das maiores instalações do Brasil de cobertura fotovoltaica, com capacidade instalada de 1,33 MWp, implementada no telhado do ParkShopping Canoas, também da Multiplan, no Rio Grande do Sul.
No primeiro trimestre, a EDP também anunciou a construção da maior usina solar do Espírito Santo em potência instalada, num contrato com a Brametal, companhia dona de uma das maiores fábricas do mundo em produção de estruturas metálicas galvanizadas a fogo para geração e transmissão de energia elétrica. O empreendimento vai gerar 2.409 MWh por ano. (canalenergia)

Energia solar traz lucratividade e reconhecimento para empresas brasileiras

Na constante evolução do mercado, as grandes marcas estão sempre buscando inovações tecnológicas como forma de economizar em seus processos e se manter relevantes aos consumidores.
E, com a recente popularização dos sistemas fotovoltaicos no Brasil, muitas das empresas do país estão apostando na energia solar para alcançar esses objetivos.
Segundo os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que controla o segmento de geração distribuída, já são mais de 14 mil empresas brasileiras com instalação de energia solar.
Através de projetos que reúnem grandes quantidades de placas solares, essas companhias estão conseguindo reduzir os seus gastos com energia elétrica e utilizar a economia obtinha para aumentar a sua produtividade.
Além disso, com os apelos mundiais pela preservação ambiental, divulgar uma geração de energia limpa, hoje, se apresenta como o diferencial sustentável de uma boa marca.
Um exemplo recente desse investimento comercial em energia solar é o da gigante Ambev, que anunciou a construção de 31 usinas solares até o final de 2020.
Quando prontos, os projetos irão gerar uma quantidade de energia suficiente para abastecer todos os 94 centros de distribuição da empresa, que já havia fechado parceria com a Volkswagen para a implantação de modelos elétricos em sua frota de caminhões.
De acordo com o diretor de sustentabilidade da Ambev, Leonardo Coelho, serão cerca de 50 mil placas solares para uma produção de até 2.600 megawatts-hora de energia limpa por ano, o equivalente a 2.900 toneladas a menos de Dióxido de Carbono (CO2) lançadas na atmosfera.
Os projetos terão custo total de R$140 milhões e fazem parte de um esforço sustentável iniciado pela matriz da empresa, que visa suprir todas as operações mundiais da rede com energia limpa até 2025.
Além da Ambev, outras empresas no Brasil com investimentos anunciados em energia solar são a Natura, L’Oréal, Mercado Livre, MRV e Claro Brasil. (ecodebate)

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Enel Green Power obtém incentivos fiscais para eólicas no Piauí

Com isenção de PIS e Confins representando economia de aproximadamente 12%, projeto das usinas Ventos de Santa Ângela 12, 13, 16 e 18 somam investimentos na ordem de R$ 664,2 milhões.
A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia enquadrou as centrais eólicas Ventos de Santa Ângela 12, 13, 16 e 18 junto ao Regime Especial para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), segundo despachos publicados no Diário Oficial da União (DOU) em 11/06/19.
O Reidi prevê a isenção de PIS/PASEP e Confins na aquisição de bens e serviços para empreendimentos de infraestrutura.
As usinas são controladas pela subsidiária brasileira de energia renovável do Grupo Enel, a Enel Green Power, e serão construídas até 2020 nos municípios de Lagoa do Barro do Piauí e Dom Inocêncio, ambos no Piauí.
Os parques possuem suas respectivas capacidades instaladas em 30 MW, 28,3 MW e os dois últimos em 31,5 MW. Com o enquadramento ao Regime Especial, o valor total a ser aplicado nos empreendimentos caiu de R$ 731,9 milhões para R$ 664 milhões, representando uma economia de aproximadamente 12% sem os encargos. (canalenergia)

AES Tietê é a primeira a emitir green bonds de energia solar no Brasil

AES Tietê é a primeira a emitir green bonds de energia solar no Brasil.
Captação de R$ 820 milhões em debêntures verdes serão destinados às usinas de Guaimbê e Ouroeste, em São Paulo.
A AES Tietê se tornou a primeira empresa brasileira a emitir green bonds de projeto solar no Brasil, que resultou na captação de R$ 820 milhões, com prazo de vencimento de 10 anos. Os recursos obtidos com a emissão serão destinados às usinas solares de Guaimbê e de Ouroeste, que atualmente são os maiores projetos de energia solar do estado de São Paulo. Os dois projetos possuem contratos de longo prazo e contribuirão para o abastecimento do sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil.
As debêntures verdes são papéis de dívida usados para captar recursos destinados a financiar projetos ligados à sustentabilidade, como infraestrutura de energia limpa e renovável, transporte verde e projetos capazes de reduzir emissões e o consumo de água, energia e matérias-primas. Em abril de 2019, a AES Tietê captou R$ 2,2 bilhões em debêntures – sendo R$ 820 milhões como debêntures verdes.
A certificação dos títulos da AES Tietê veio por meio da chancela da CBI (Climate Bonds Initiative), organização internacional que fomenta o mercado de títulos para investimentos em soluções sobre mudanças climáticas, e da Sitawi, Oscip que desenvolve soluções financeiras para impacto social.
Segundo a Sitawi, o estoque de títulos verdes no país é de R$ 18 bilhões, com grande protagonismo das empresas dos setores de energia elétrica e papel e celulose. No mundo, o estoque de green bonds está na casa dos US$ 600 bilhões, porém com expectativa de chegar a US$ 1 trilhão em 2025.
“O pioneirismo da AES Tietê na emissão das debêntures verdes em energia solar é um dos muitos exemplos que endossam o compromisso da companhia de seguir os parâmetros internacionais de governança, sustentabilidade e trabalhar pela defesa do meio ambiente”, disse em nota Clarissa Sadock, vice-presidente e de Relações com Investidores da AES Tietê.
Segundo a empresa, a excelência na governança dos projetos e comprometimento com indicadores GBP (Green Bond Principles) foram fundamentais para AES Tietê obter essa certificação e ser pioneira na emissão de debêntures verdes para energia solar no Brasil.
A companhia monitora e informa de modo constante a performance dos indicadores GBP, que atestam o atendimento a normas de cunho trabalhista, ambiental, regulatório, financeiro e de boas práticas com a comunidade, garantindo que os recursos alocados estejam alinhados aos critérios de elegibilidade dos GBP, assim como às boas práticas internacionais. (canalenergia)

sábado, 22 de junho de 2019

Prolagos inicia coleta de óleo usado em municípios do RJ

Um programa de coleta de óleo usado foi iniciado pela Prolagos – concessionária de água e saneamento responsável pela Região dos Lagos. O objetivo é evitar o descarte inadequado deste produto, que pode provar entupimento nas redes, causando extravasamentos em vias públicas e refluxo nos imóveis. Além disso, o resíduo pode interferir no processo de tratamento de esgoto nas estações, além de contaminar praias, lagoas e o solo.
Com o programa ‘De Olho no Óleo’, as seis lojas comerciais e a sede da concessionária se transformarão em ecopontos e contarão com um coletor para receber o material. A iniciativa é em parceria com a ONG Reciclóleo, que ficará responsável pela coleta do resíduo e sua correta destinação, como a venda para a produção de biodiesel e fabricação de sabão. Parte do valor é destinada para a aquisição de material esportivo para projetos sociais. “Este é um trabalho de formiguinha e contar com esses novos postos de coleta em várias cidades da região será muito importante. A expectativa é que a cada 15 dias consigamos ao menos 200 litros de óleo em cada ecoponto deste”, espera Marco Campos, o Macarrão, responsável pela ONG.
Para impulsionar as doações e, principalmente, a conscientização sobre o descarte correto, o tema de ‘De Olho no Óleo’ passará a integrar o ‘Saúde Nota 10’, programa de educação socioambiental desenvolvido nas escolas públicas dos cinco municípios da área de concessão.
A concessionária explica que um litro de óleo de cozinha usado pode poluir cerca de um milhão de litros de água, volume aproximado que seria consumido por uma pessoa em 14 anos. Ao ser despejado na pia ou no vaso sanitário, o óleo usado passa pelos canos da rede de esgoto e fica retido em forma de gordura, podendo entupir a tubulação interna e atrair pragas que podem causar doenças como leptospirose, febre tifoide, cólera, salmonelose, hepatites, esquistossomose, amebíase e giardíase.
Além do óleo, a graxa, restos de alimentos, preservativos, absorventes, fraldas descartáveis e embalagens de produtos de beleza estão entre os materiais que mais obstruem a rede e impactam o sistema de esgotamento sanitário. “O uso incorreto das redes gera transtornos para a própria população, como transbordamentos de poços de visita, extravasamentos e até mesmo o retorno para os imóveis. Essas situações podem ser evitadas com ações simples, como a destinação correta dos resíduos”, comenta o gerente de Operações de Esgoto da Prolagos, Mário Márcio Gonçalves. (biodieselbr)

Embrapa e as matérias-primas para a produção de bioquerosene no Brasil

Brasil pode ser protagonista em biocombustíveis para aviação.
Embrapa apresenta pesquisas com matérias-primas para a produção de bioquerosene no Brasil.
O setor de aviação recentemente tem investido na produção sustentável de combustíveis renováveis, e o bioquerosene é uma das apostas para substituir o querosene de origem fóssil. Para defender essa ideia, o pesquisador da Embrapa Agroenergia Bruno Laviola participa do I Congresso da Rede Brasileira de Bioquerosene e Hidrocarbonetos Renováveis para Aviação, ministra palestra com o tema: “Fontes oleaginosas potenciais para a produção de bioquerosene no Brasil”. O evento é uma realização do Ministério da Ciência, Tecnologia, Informação e Comunicação (MCTIC), em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Rede Brasileira de Bioquerosene de Aviação (RBQAV).
A palestra acontece na parte da tarde do último dia do Congresso que aconteceu de 05 a 07 de junho em Natal (RN). “Existe no Brasil um grande número de espécies nativas e exóticas que produzem óleo em frutos e grãos, com diferentes potencialidades e adaptações naturais a distintas condições de clima e solo do País”, explica Laviola.

Os desafios quanto ao uso das matérias-primas oleaginosas e às estratégias de desenvolvimento da cadeia de produção de bioquerosene de aviação no Brasil passam por gargalos técnico-científicos e políticos. Esses desafios relacionam-se tanto à produção, ao processamento industrial como à integração com cadeias produtivas regionalizadas. Para promover a sustentabilidade do setor, a Embrapa atua no suporte com pesquisa de matérias-primas e biomassas voltadas para a produção de bioquerosene de aviação, como explica o chefe-geral, Guy de Capdeville.
“Ainda existem consideráveis desafios a serem vencidos. Entre eles, poucos processos para a produção. Atuamos na produção de culturas como a macaúba e a palma de óleo, pois essas culturas apresentam características altamente promissoras para a produção de energia”, complementa Bruno Laviola.

A Embrapa também concentra esforços em estudos relacionados à utilização de resíduos agrícolas para a produção de diferentes biocombustíveis e também de outros produtos de valor agregado. Entre esses estudos, destacam-se a produção de biodiesel por meio de óleo de fritura e o aproveitamento da glicerina de dendê e soja em novos compostos químicos. Diversas alternativas estão sendo desenvolvidas para promover a utilização de energias sustentáveis na produção de combustíveis para o setor da aviação. Este é um dos setores que mais contribuem para a emissão de gases poluentes na atmosfera e é alvo de um importante programa de metas de redução de 50% das emissões de carbono até 2050. Atualmente, o setor contribui com cerca de 2% das emissões provocadas pela atividade humana. Há previsões de que até 2030 as emissões do setor sejam superiores a 3%.
Programação
O Congresso iniciou em 05/06/19 o Dia Mundial do Meio Ambiente, com minicurso sobre regulamentação e garantia da qualidade de combustíveis de aviação sustentável. No período da tarde, outro minicurso terá como tema as rotas tecnológicas para a produção desse combustível. Também está na programação do mesmo dia apresentação sobre fontes de financiamento.

Para o segundo dia, após a abertura solene, estão programadas as palestras “Mudança climática, emissões, metas e querosene sustentável” e “Iniciativa da Rede Brasileira de Bioquerosene e Hidrocarbonetos Renováveis para Aviação”.
Em seguida, começam as mesas-redondas, que irão tratar dos temas “Perspectivas e desafios do uso do bioquerosene no Brasil”, “Rotas de produção (cases)”, “Certificação/controle de qualidade”, “Hidrocarbonetos renováveis para aviação”, “Matéria-prima/biomassa para produção de bioquerosene (potencialidade, produção e sustentabilidade)” e “Políticas públicas e validade econômica”. (biodieselbr)

terça-feira, 18 de junho de 2019

EPE lança em junho roadmap sobre eólica offshore

EPE deve lançar ainda em junho roadmap sobre eólica offshore.
Consolidação e avanços da eólica onshore ajudam caminho da nova fonte, diz Abeeólica.
A Empresa de Pesquisa Energética deve lançar ainda este mês um RoadMap para Energia Eólica Offshore no Brasil. Durante o UK & Brazil: Partners in Energy, realizado na última semana no Rio de Janeiro (RJ), o presidente da EPE, Thiago Barral, falou sobre a ferramenta em um painel. De acordo com ele, a ideia é trazer mais detalhes do que já foi publicado no PNE 2050, além de cobrir outros aspectos da fonte como tecnologias e custos ambientais, regulatórias e legais fundamentais para o desenvolvimento dos parques.
Ainda segundo Barral, a intenção do roadmap é identificar quais são os elementos necessários para que se viabilizem os projetos, tais como redução de custos, limitações de logística e infraestrutura, adaptações de engenharia e medições. “Os investimentos vão ser mais ou menos acelerados quanto maior for a confiança no arcabouço legal e regulatório”, avisa. O passo seguinte após essa etapa é inserir a eólica offshore na expansão da oferta nos cenários após 2030. Ele conta que isso não impede que projetos que já se encontram sob licenciamento possam ser viáveis.
“Não queremos ditar o ritmo do desenvolvimento, os empreendedores é que vão ditar. Queremos é garantir que as barreiras possam ser trabalhadas e reduzidas com a devida antecipação”, comenta. O presidente da EPE frisa que apesar do vasto  potencial eólico offshore que se desenha no país, nem tudo será atrativo. As costas de Rio de Janeiro e Espírito Santo, que quase não tem projetos na terra, possuem um potencial offshore interessante.
No Reino Unido, onde essa fonte já está mais avançada, ela surgiu da necessidade de ter mais fontes renováveis na matriz. Com uma costa grande, os projetos começaram em águas mais rasas e migram para as mais profundas. Uma das primeiras coisas que se decidiu foi tornar o licenciamento ambiental simples e transparente para a viabilização das usinas. Os custos foram caindo, mas por vários fatores que atuaram em conjunto. Minas no fundo do mar e a pesca são desafios que a Europa enfrenta.
A presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica, Élbia Gannoum, que também participou do evento, lembrou que a fonte offshore vai ter um caminho mais fácil que a onshore, uma vez que os agentes de governo já viram que o vento gera energia de qualidade. Ela também salientou que a offshore chegaria em um momento em que grande parte da expansão eólica de 2018 se deu via mercado livre. “A offshore deve vir em um ambiente já não tão dependente de leilões”, observa.
O coordenador geral de licenciamento ambiental de empreendimentos fluviais e pontuais terrestres do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis, Régis Pinto, vê a eólica offshore com uma janela de oportunidade para o órgão. Segundo ele, o IBAMA está montando uma agenda com quatro eixos: Capacitação, Avaliação e Impacto Ambiental, Zoneamento e Produtos Finais. (anacebrasil)

Falta de dados e desarticulação são entraves para eficiência energética no país

Estudo liderado pela Procobre e Excen/Unifei sobre tema pede banco de práticas e sugere piloto na área industrial
Estudo liderado pelo Instituto Brasileiro do Cobre e o Centro de Excelência em Eficiência Energética da Universidade Federal de Itajubá sobre Eficiência Energética mostrou que há a carência de uma base de dados compartilhada sobre os resultados do que vem sendo feito sobre o tema pelos vários agentes. A partir dessa base, os resultados poderiam servir como parâmetros para futuras ações e programas de eficiência energética. “Essa base de dados consolidada é interessante porque cada vez mais que começa a confiar que cada real investido em uma ação gerou economia de energia pode quantificar essa correlação e colocar no planejamento da expansão”, conta o professor da Unifei Jamil Haddad,  coordenador do Excen e que trabalhou no estudo.
O estudo mostra ainda uma espécie de desarticulação entre os setores para que a eficiência energética deslanche no país. Segundo o professor, são vários os atores desenvolvendo programas e ações de eficiência, como Aneel, Procel, o próprio ministério, além de associações setoriais, que acabam indiretamente criando esse retrato. Segundo o professor, não há a cultura da eficiência no Brasil, o que prejudica as iniciativas.
O estudo propõe uma espécie de projeto piloto na área industrial que reunisse informações para compartilhamento. Posteriormente, haveria um sistema de indicadores para o setor com informações detalhadas fornecidas pelo Balanço Energético Nacional formando um benchmark. Para Haddad, o governo poderia tomar o protagonismo e agir de forma aglutinadora. “Se o governo quisesse, poderia fazer uma ação, como criar um protocolo de adesão energética onde teria esse retorno, ganhando informação para indicadores do setor”, avisa.
Para Glycon Garcia, diretor-executivo do Procobre, é necessário que se busque sinergia entre em iniciativas de EE já feitas que apresentam semelhanças e complementariedades. Segundo ele, mesmo que essas ações sejam executadas por vários agentes, é necessária uma avaliação e monitoramento dessas práticas para que a sua adesão ou não seja embasada e se possa criar um banco de dados.
O professor salienta que a eficiência energética não é uma prática estabelecida no país pelas empresas locais. Já as de origem estrangeira vem trabalhando para promover o tema. Ele também observa associações setoriais atuando. “Algumas já estão desenvolvendo ações, só que não divulgam muito. Internamente, eles fazem uma boa troca de informações”, avisa. Haddad reforça a importância do papel do governo no deslanche das ações de EE. Segundo ele, é necessário que ele atue para criar um ambiente propício. O professor lembra que o dinheiro investido em conservação é menor do que o investido na expansão da geração.
O excesso de programas que tratam de eficiência energética, como Procel, PEE/Aneel e Compet é visto por muitos agentes como um impeditivo. Alguns agentes pedem a unificação dos programas ou a criação de um órgão único que ficaria responsável pela gestão dos programas. Haddad não vê ambiente favorável no momento para a criação desse órgão, mas propõe a criação de um mecanismo agregador da gestão e dos programas enquanto esse momento ideal não chega. “A medida que for dando certo pode ver se deixa tudo em um lugar só ou até criar outra instituição”, conclui. 
Desarticulação é principal entrave para sucesso da eficiência energética no Brasil. (canalenergia)

domingo, 16 de junho de 2019

Santander será 100% abastecido por energia renovável até 2025

Agência do banco Santander no Rio de Janeiro.
Santander afirma que será 100% abastecido por energia renovável até 2025.
Meta vale para as 2.286 agências em todo país, prédios administrativos e o Data Center de Campinas. Hoje Banco conta com apenas 17% de sua energia provinda de fontes limpas.
Em meio ao clima de celebração da semana Mundial do Meio Ambiente, o Santander assumiu publicamente o compromisso de utilizar fontes renováveis para prover 100% da energia elétrica de sua operação no Brasil. A meta deverá ser cumprida nas 2.286 unidades de atendimento em todo país até o fim de 2021, com o intuito de ser renovável em todas as suas operações até 2025, o que inclui os prédios administrativos e o centro de processamento de dados – o Data Center de Campinas (SP).
Para o presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, a iniciativa parte de uma agenda de responsabilidade socioambiental ainda maior, que passa pela adoção de boas práticas em todas as operações do Banco e relações com funcionários, clientes, fornecedores e a sociedade, afirmou: “Mais do que números, estamos comprometidos com princípios, que são inegociáveis, de atuar de forma sustentável”.
Segundo o projeto, 30% das agências serão abastecidas por energia limpa ainda este ano, com o percentual sendo elevado para 70% já em 2020. O índice chegará a 100% na rede de atendimento de Minas Gerais, enquanto no Rio de Janeiro, é de cerca de 70%. Atualmente, apenas 17% deste consumo é suprido por fontes alternativas, como solar, eólica, pequenas hidrelétricas e biogás de aterros sanitários.
O compromisso se soma às ações realizadas nos últimos anos para tornar a operação da instituição financeira mais eficiente, rentável e conectada às demandas da sociedade, que espera que as empresas gerem menos impacto sobre o meio ambiente, independentemente do setor de atuação. Desde 2015, o Santander reduziu em 25% o consumo de energia, e em 79% o consumo de água, o que já colaborou para uma redução de 33% no volume de emissões de gases de efeito estufa da atividade. Estes indicadores impactam positivamente os custos e o resultado financeiro das agências.
Parque de energia eólica; Santander quer ser bastecido 100% com energia renovável até 2025. (canalenergia)

Fotovoltaicas são liberadas para testes em Minas Gerais

Fotovoltaicas são liberadas para operação comercial em Minas Gerais.
Aneel deu provimento a duas usinas que totalizam 6,6 MW, além de liberar testes de 26 MW eólicos na Bahia.
Decisão contempla duas unidades geradoras que somam 6,6 MW.
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação em regime de testes de duas unidades geradoras das centrais de geração fotovoltaica Ita 01 e 02, num total de aproximadamente 6,6 MW de capacidade instalada no município de Itacarambi, Minas Gerais. As usinas são de posse da Multiplan Empreendimentos Imobiliários.
A Aneel também acatou à solicitação da geradora GPEXPAN e liberou a operação em teste das eólicas Tamanduá Mirim 2, com oito aerogeradores de 2 MW cada, somando 16 MW, e Papagaio, com cinco turbinas num total de 10 MW, ambas localizadas em Pindaí, na Bahia. (canalenergia)

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Energia solar se consolida no Brasil como novo modelo de geração elétrica

Nos últimos anos, o surgimento de novas tecnologias criou uma tendência mundial de protagonismo dos consumidores, na qual são eles que decidem quando e como consumir.
Em 2012, com a divulgação das normas do segmento de geração distribuída pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), essa tendência aportou no Brasil em um setor no qual, até então, a grande maioria da população estava presa em um cativeiro.
A palavra é forte, mas é a mais pura verdade. Dentro do chamado mercado cativo de energia, os brasileiros só tinham uma única opção: consumir a energia da distribuidora de sua região ao preço que ela estipulava.
Com a possibilidade de gerar a própria energia e, melhor ainda, escolher também a fonte energética para isso, grande parte desses consumidores não tardaram em abandonar o obsoleto modelo do setor que os prendia a pesadas contas de luz todos os meses.
E, entre todas as fontes de energia renováveis permitidas para a autogeração, a energia solar foi e continua sendo a opção da avassaladora maioria dos consumidores brasileiros.
A tecnologia dos sistemas fotovoltaicos domina o segmento distribuído com mais de 99% dos micro e minigeradores instalados, sendo 80.582 deles frente ao total de 80.847 geradores conectados no Brasil até o começo de junho de 2019.
Entre os vários motivos para esse rápido crescimento da energia solar no Brasil destacam-se a constante inflação energética no país e a contínua queda dos preços da tecnologia, sem contar as inúmeras vantagens dos painéis solares em relação as demais tecnologias.
Um sistema de energia solar residencial, por exemplo, entrega uma economia de até 95% na conta de energia, protege seu proprietário da inflação energética e, ainda, valoriza o imóvel durante os mais de 25 anos de vida útil das placas.
Telhados solares se consolidam como novo modelo de geração elétrica no Brasil.
Com tudo isso, o cenário é de céu aberto para os próximos anos da tecnologia no país, que cresceu 134% a mais no primeiro trimestre de 2019 que no de 2018. Já em 2024, segundo a projeção oficial da ANEEL serão 886.700 consumidores movidos por energia própria no Brasil. (ecodebate)

3 profissões para ganhar dinheiro com energia solar

Conheça agora as 3 profissões para ganhar dinheiro com energia solar.
A ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) projetou para o ano de 2019 um investimento de mais de R$ 5,2 bilhões em energia fotovoltaica, gerando mais de 15 mil novos empregos em todo o País. 
Uma vaga pode ser sua, seja você empreendedor, engenheiro, profissional técnico, eletricista ou procurando uma nova recolocação no mercado de trabalho. 
Confira as 3 oportunidades que podem ser garantia de dinheiro no bolso no setor solar:
Instalador de sistemas solares
A de instalador fotovoltaico é o destaque como uma das mais requisitados no setor, visto que em uma instalação, seja ela residencial, comercial ou industrial, são necessários, no mínimo, de dois desses profissionais.
E fique de olho por que a ABSOLAR já alertou que o país vai atrair mais de R$ 5,2 bilhões em novos investimentos privados em energia solar, com a instalação de mais de 1.000 MW adicionais em sistemas de pequeno, médio e grande porte.
O instalador de sistemas é o responsável por toda a parte física do projeto fotovoltaico.
Transportando o trabalho do projetista para a futura residência ou comércio gerador de energia, sempre respeitando as normas (NR10 e NR35).
Ele também vai realizar a montagem da estrutura de sustentação que acomoda o conjunto de placas solares.
Eletricista, Engenheiro ou Empresário: Como ganhar dinheiro com Energia Solar.
Projetista de sistemas fotovoltaicos
Outra oportunidade é o de projetista, o melhor dessa modalidade é que você pode realizar cursos totalmente online para se desenvolver na área de projetos de sistemas fotovoltaicos.
Você normalmente aprende sobre o dimensionamento completo de sistemas fotovoltaicos conectados à rede, o procedimento para a solicitação de acesso junto à concessionária de energia, análise de faturas, conceitos de eletricidade e utilização de software para simulação dos projetos.
Empreendedor Solar
Após considerar as possibilidades que estão surgindo no setor solar, a decisão de um empreendedor em abrir uma franquia é um passo muito importante para o mercado.
Sem contar que a rentabilidade está comprovada pelos números dos últimos anos.
A instalação de sistemas de captação de energia solar cresceu de 200% a 300% ao ano, oferecendo muita oportunidade para novos empresários.
Agora é hora de iniciar e ver seu negócio lucrar nos próximos meses e anos!
Mas, primeiro é preciso conhecer a fundo a tecnologia e o mercado, pois este pode ser o passo que vai transformar o rumo da sua carreira, seu negócio e ainda estará 100% compatível com as energias sustentáveis tão necessárias para nosso planeta. (ecodebate)

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Postos da ALE em MG passam a usar energia fotovoltaica

Parceria com Woltz e Engie vai permitir redução nos custos de energia nos postos.
A ALE Combustíveis lançou um projeto voltado para a sustentabilidade energética. A partir deste mês, os postos de combustíveis e serviços da marca em Minas Gerais passam a contar com redução na conta de energia elétrica, graças a uma parceria da ALE com a empresa de energia renovável Woltz e com a Engie, proprietária de uma usina solar no estado. A iniciativa deve ser expandida para outras regiões em que a ALE tem operações.
Segundo o diretor de Marketing e Varejo da ALE, Diego Pires, a estratégia é fundamental para a redução nos custos dos postos e uma consequente maior rentabilidade no mercado. De acordo com ele, a ALE está desenvolvendo soluções a partir da identificação das principais demandas dos proprietários dos postos. A previsão é de atender cerca de 70 postos em Minas Gerais.
Para o CEO da Woltz, Renato Zebral, a empresa por ser pioneira no setor energético tem expertise para atender a todos os postos da Rede ALE de Minas Gerais que estejam interessados em tornar o uso de sua energia mais eficiente e rentável. O novo serviço não tem custo para os postos e garante o desconto de até 10% no custo mensal. Segundo o diretor de operações da Woltz, Jorge Batista, a implantação de energia renovável não requer obras, instalações complexas ou manutenção, pois a energia elétrica chegará ao estabelecimento pela atual infraestrutura de distribuição da Cemig.
A Engie é detentora da tecnologia da geração. A usina fotovoltaica de 2,5MWp da empresa está sendo construída em Pompeu, a 170 km de Belo Horizonte, e recebeu investimentos de cerca de R$ 12 milhões. A eletricidade para os postos está sendo fornecida por meio da Comunidade Solar, um modelo de assinatura de energia em que os clientes não precisam ter telhado com as placas fotovoltaicas. (canalenergia)