Veja como a Marinha vai usar energia solar e suprir
100% seu consumo de eletricidade.
Placas
fotovoltaicas da Agência da Capitania dos Portos em Tramandaí.
Com
74 painéis para captar a energia dos raios solares e transformar em
eletricidade pelo efeito fotovoltaico, a Capitania dos Portos de Tramandaí,
localizada no litoral norte do Rio Grande do Sul (RS), é a primeira organização
militar a usar apenas o sol para gerar energia elétrica.
E
pra quem acha que frio não combina com energia solar, Porto Alegre é a segunda
capital que mais tem sistemas fotovoltaicos em funcionamento no Brasil.
No
caso da capitania dos Portos de Tramandaí, o sistema instalado ocupa parte do
telhado das áreas de estacionamento do local e será capaz de gerar 20 mil
watts, o que vai garantir além de sustentabilidade, uma economia de 95% com os
custo da conta de energia elétrica mensal.
As
placas de energia fotovoltaicas já funcionam desde Março de 2019 e fazem parte
do projeto da marinha que visa incentivar que as organizações militares busquem
estratégias de redução de gastos que envolvam o uso de energia limpa.
Não
é à toa que várias iniciativas estão ganhando força para uso de Energia Solar.
O Brasil tem excelente potencial energético para este tipo de fonte renovável –
o Sol – e desde 2012 os consumidores e empresas já podem ter 95% de redução da
conta de energia usando os sistemas de geração distribuída.
A
maior vantagem da geração distribuída de energia para o consumidor é a economia
obtida na conta de luz após a instalação de um micro ou minigerador.
A
geração distribuída, como o próprio nome diz, é a geração de energia feita em
pontos diversos, através de sistemas geradores que ficam próximos ou até mesmo
na própria unidade consumidora (casas, empresas e indústrias) e que são ligados
a rede elétrica pública.
Portanto,
essa modalidade difere diretamente da geração centralizada, onde as grandes
usinas geradoras é que produzem a energia e a enviam aos consumidores através
das linhas e redes de transmissão, chegando até eles pelas distribuidoras
locais.
Essa
modalidade de geração de energia pelo próprio consumidor foi estabelecida com a
Resolução Normativa Nº482 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a
qual entrou em vigor em 17 de abril de 2012. (ecodebate)
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