Nos últimos anos, o
surgimento de novas tecnologias criou uma tendência mundial de protagonismo dos
consumidores, na qual são eles que decidem quando e como consumir.
Em 2012, com a divulgação das
normas do segmento de geração distribuída pela ANEEL (Agência Nacional de
Energia Elétrica), essa tendência aportou no Brasil em um setor no qual, até
então, a grande maioria da população estava presa em um cativeiro.
A palavra é forte, mas é a
mais pura verdade. Dentro do chamado mercado cativo de energia, os brasileiros
só tinham uma única opção: consumir a energia da distribuidora de sua região ao
preço que ela estipulava.
Com a possibilidade de gerar
a própria energia e, melhor ainda, escolher também a fonte energética para
isso, grande parte desses consumidores não tardaram em abandonar o obsoleto
modelo do setor que os prendia a pesadas contas de luz todos os meses.
E, entre todas as fontes de
energia renováveis permitidas para a autogeração, a energia solar foi e
continua sendo a opção da avassaladora maioria dos consumidores brasileiros.
A tecnologia dos sistemas
fotovoltaicos domina o segmento distribuído com mais de 99% dos micro e
minigeradores instalados, sendo 80.582 deles frente ao total de 80.847
geradores conectados no Brasil até o começo de junho de 2019.
Entre os vários motivos para
esse rápido crescimento da energia solar no Brasil destacam-se a constante
inflação energética no país e a contínua queda dos preços da tecnologia, sem
contar as inúmeras vantagens dos painéis solares em relação as demais
tecnologias.
Um sistema de energia solar
residencial, por exemplo, entrega uma economia de até 95% na conta de energia,
protege seu proprietário da inflação energética e, ainda, valoriza o imóvel
durante os mais de 25 anos de vida útil das placas.
Telhados solares se consolidam
como novo modelo de geração elétrica no Brasil.
Com tudo isso, o cenário é de
céu aberto para os próximos anos da tecnologia no país, que cresceu 134% a mais
no primeiro trimestre de 2019 que no de 2018. Já em 2024, segundo a projeção
oficial da ANEEL serão 886.700 consumidores movidos por energia própria no
Brasil. (ecodebate)
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