BNDES
trabalha com R$ 1 bilhão para 30 projetos alternativos de energia elétrica em
2019.
Banco tem tido "um olhar
dedicado" aos financiamentos em Geração Distribuída, Eficiência Energética
e Redes Inteligentes.
O Banco Nacional de
Desenvolvimento divulgou no Energy Solutions Show, em São Paulo (SP), que tem
trabalhado atualmente com uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para 30 projetos
de energia elétrica em sua carteira, que tem priorizado investimentos nas áreas
de Geração Distribuída, Eficiência Energética e Redes Inteligentes.
De acordo com Felipe Lobo,
gerente de relacionamento institucional do BNDES, os três segmentos representam
hoje 80% dos investimentos de 100% dos projetos financiáveis na área de energia
pelo Banco, que possui linhas específicas de crédito para o setor, tanto para
grandes corporações como para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), que
segundo o executivo recebem hoje 45% dos desembolsos do Banco, desmistificando
a ideia de que a instituição não é apenas para grandes projetos industriais e
de infraestruturas.
“Em 2018 foram desembolsados
R$ 16 bilhões ao longo do ano, e percebemos um crescimento extremamente
relevante, sobretudo quanto à energia solar”, comentou Lobo, que trouxe dados
da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) que justificam esse
crescimento na procura pela fonte, como aumento da capacidade e a redução do
preço deste tipo de energia, que também é associada a benefícios
socioeconômicos que envolvem esses investimentos, num setor onde a cadeia
produtiva também gera um número de empregos relevante.
Segundo o executivo, o Banco
tem trabalhado nesse primeiro semestre de 2019 para materializar e criar fortes
instrumentos para financiamentos durante esse e próximos anos, aproveitando o
momento favorável para o setor. “Nós reconhecemos os desafios em se criar um
ambiente financeiro favorável com custos competitivos, e estamos com uma ação
de divulgação junto a nossos parceiros”, afirmou.
Uma
das novidades de produto é a solicitação do crédito diretamente na WEB, sem
sair de casa e com rápida validação de projetos por meio de uma padronização de
requisitos mínimos para GD, Eficiência Energética e smart grids a fim de
identificar o mais rápido possível se o projeto passa ou não.
BNDES prioriza energia solar
e deixa de financiar térmicas a carvão e a óleo.
Lobo
também lembrou da importância do sistema de capilaridade de crédito,
ressaltando os 50 bancos parceiros do BNDES que repassam essas linhas
financiamento para as empresas, permitindo que o Banco tenha um portfólio de
atuação em mais de 90% dos municípios brasileiros, mediante o requerimento de
empresas e consumidores, que vão a uma agência bancária qualquer, que repassa
as solicitações. “Hoje aprovamos esses projetos de forma muito rápida, e tendo
em vista nossos últimos grandes esforços em TI, posso dizer que a aprovação
acontece em tempo real”, completou. (canalenergia)
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