Gerar
energia solar no próprio telhado é a modalidade mais usada por consumidores.
Mesmo com a inclusão de novas
modalidades de geração em 2015, o crescimento da geração solar distribuída no
Brasil segue impulsionado pelos consumidores com sistemas no próprio telhado de
suas casas ou empresas.
Segundo os dados da Aneel
(Agência Nacional de Energia Elétrica), 85% dos sistemas fotovoltaicos
conectados à rede no Brasil estão dentro da modalidade de geração na própria
unidade consumidora.
Esta foi a forma de geração que
inaugurou o segmento em 2012, ano em que a Aneel promulgou as regras da GD
através da sua Resolução Normativa 482.
Hoje, milhares de consumidores
já aderiram a essa modalidade, a maioria deles através de geradores solares e
que aproveitam as mais de 70 linhas de financiamento
para energia solar disponíveis no país.
Nesta modalidade, qualquer
consumidor CPF ou CNPJ pode instalar um gerador solar próprio para a produção
de sua energia e conectá-lo à rede elétrica da distribuidora de sua região.
A potência do sistema é
limitada de acordo à carga instalada ou demanda contratada do imóvel, variando
conforme o grupo de consumidor no qual o morador está inserido e limitada em 5
megawatts (MW).
Os sistemas funcionam em
conjunto com a rede elétrica da distribuidora e, por isso, o consumidor
continua vinculado à cobrança da sua taxa mínima, destinada aos reparos e
manutenção da malha elétrica.
Pelo sistema de compensação de
energia elétrica, entretanto, eles obtêm de volta toda a energia injetada na
rede pelo seu sistema em forma de créditos energéticos.
São esses créditos que
possibilitam a redução de até 95% na conta de luz ao final do mês, válidos
ainda por 5 anos caso a geração tenha sido maior que o volume consumido da rede
nos momentos noturnos.
Em segundo lugar está a
modalidade de autoconsumo remoto, na qual o consumidor pode gerar a energia em
outro imóvel ou terreno de sua mesma titularidade que seja atendido pela mesma
distribuidora.
As modalidades de geração
compartilhada e múltiplas unidades consumidoras (a geração em condomínios), são
as menos expressivas dentro do segmento.
No total, o Brasil conta hoje
com mais de 111 mil estabelecimentos com GD instalados em todas as regiões, um
número que deve chegar a 886.700 até 2024, segundo as previsões da Aneel.
(ecodebate)
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