terça-feira, 18 de agosto de 2020

Usinas solares no Vale do Rio Pardo abastecerá cerca de 1 milhão de geladeiras

Usinas solares no Vale do Rio Pardo podem abastecer cerca de 1 milhão de geladeiras, diz SolarView.
Empreendimentos fotovoltaicos instalados na região já representam uma economia da ordem de R$ 1,1 milhão para os consumidores.

O Vale do Rio Pardo tem se destacado cada vez mais no Rio Grande do Sul por suas usinas fotovoltaicas. A potência gerada de energia solar na região seria suficiente para fornecer 23,5 milhões de banhos de chuveiro ou ainda manter em funcionamento cerca de 1 milhão de geladeiras, de acordo com os cálculos da SolarView, a maior plataforma integrada para monitoramento da energia solar no Brasil.

Os números também são bastante expressivos em termos financeiros. As usinas instaladas na região representam uma economia da ordem de R$ 1,1 milhão para os consumidores. Mara Schwengber, diretora da Solled Energia e coordenadora estadual da Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR) no Rio Grande do Sul, diz que a produção de energia solar, além de contribuir com o meio ambiente, ainda reduz em média a conta de luz em cerca de 80%.

Energia solar destaca Vale do Rio Pardo e contribui na preservação ambiental.

Com grande participação no Vale do Rio Pardo, a Solled Energia, fundada em 2011, já instalou mais de 670 microusinas solares nos municípios da região, gerando uma potência instalada de 12MW (Megawatts) em residências, empresas e entidades. Segundo Mara, essa potência instalada representa em termos ambientais uma redução na emissão de gás carbônico (CO2) de 1.700.000 de quilos, o equivalente a uma floresta com mais de 12,6 mil árvores.

O Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição no Ranking Nacional da ABSOLAR de geração de energia solar, com uma potência instalada de 385 MW, o que corresponde a 14% da produção fotovoltaica do país, que soma 5.764 MW, entre geração centralizada (2.928 MW) e geração distribuída (2.836 MW).

O Estado só perde para Minas Gerais, com 562,5 MW. “Esse mercado no Brasil ainda tem muito a crescer, principalmente por se tratar de uma energia limpa e renovável, que ao não emitir gases que causam o efeito estufa tem papel fundamental na redução do aquecimento global”, completa Mara. (portalsolar)

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