Brasil pode se tornar um dos três maiores mercados globais de energia solar distribuída em 2021, diz executivo da Jinko Solar.
Para o gerente geral da
empresa na América Latina, Alberto Cuter, superada as questões da pandemia e da
desvalorização da moeda, o setor solar do país deverá apresentar uma rápida
retomada.
O Brasil pode se tornar um
dos três maiores mercados de geração distribuída (GD) com energia solar do
mundo em 2021, aponta o gerente geral da Jinko Solar para América Latina,
Alberto Cuter. Ele avalia que, superada as questões relacionadas a pandemia de
COVID-19 e da desvalorização da moeda, o setor solar do país deverá apresentar uma
rápida retomada.
“Neste momento, o tema de GD
está muito impactado pela pandemia e pelo dólar. Quando isso se solucionar,
acredito que o mercado irá retomar o crescimento espetacular dos últimos três
anos”, declarou o executivo durante o webinar Solar Talks.
“Há uma previsão de que o terceiro e quarto trimestres na China sejam muito fortes para esse setor, recuperando tudo que não foi feito no primeiro semestre. Creio que esse cenário poderá ocorrer no Brasil. Penso que 2020 está complicado, mas 2021 poderá ser um ano muito promissor. O país poderá ser o maior mercado de GD da América Latina e um dos três maiores do mundo”, argumentou Cuter.
País acaba de registrar 200
mil conexões de sistemas fotovoltaicos na modalidade.
Ele entende que a geração
solar tem muito espaço para crescer no país e que a matriz energética favorece
essa perspectiva. “O Brasil é muito focado em hidrelétricas, a fonte solar
ainda tem uma porção muito pequena, muito abaixo do que necessita o sistema do
país. Quando há temporada de seca, é um problema. Projetos de GD e grandes
usinas fotovoltaicas podem ser muito importantes nesse sentido.”
O executivo conta que a
produção da Jinko está normalizada na China desde março. “Devido as restrições
impostas para controlar a pandemia, o fornecimento ficou afetado em fevereiro.
A produção foi retomada em cem por cento na segunda semana de março e essa é a
situação de momento de todas as fábricas.”
“Atualmente, a questão é a demanda. O Brasil, por exemplo, estava num ritmo muito forte. Agora está em 20% do potencial total. Nesse momento, nos concentramos no desenvolvimento de novos produtos e apresentamos novas linhas mais eficientes”, acrescentou Cuter.
10,1 GW de nova energia
fotovoltaica para o Brasil até 2023.
No início de maio, a
companhia apresentou a linha de módulos Tiger Pro, que inclui um painel de 78TW
e capacidade de geração recorde de 580Wp. A fabricação dos novos produtos está
programada para começar no terceiro trimestre de 2020. (portalsolar)
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