sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Pandemia faz geração solar distribuída triplicar no País

Busca por redução de gastos na pandemia faz geração solar distribuída triplicar no País.
De acordo com Bárbara Rubim, CEO da consultoria Bright Strategies, Brasil atingiu em julho a marca histórica de 3 gigawatts fotovoltaicos nos telhados e pequenos terrenos, ante ao 1º gigawatt verificado em agosto do ano anterior.

A busca por redução de gastos e por mais competitividade no setor produtivo tem impulsionado de forma significativa a adesão dos consumidores à energia solar na geração distribuída em telhados e pequenos terrenos. Nos últimos 12 meses, o uso da tecnologia fotovoltaica no modelo de geração própria de eletricidade praticamente triplicou no País, saltando de 1 gigawatt (GW) em agosto de 2019 para 3 gigawatts em julho deste ano, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

A avaliação é da especialista Bárbara Rubim, CEO da consultoria Bright Strategies. Segundo ela, o crescimento exponencial da energia solar na geração distribuída ganhou um novo aspecto neste momento de pandemia e queda da atividade econômica, que é o de atuar como redutor de gastos fixos de comércios e outros estabelecimentos. “Outro fator importante para este crescimento é a perspectiva de aumento das tarifas de energia elétrica no Brasil, que pressionam os consumidores, impactando o orçamento das famílias e os custos das empresas em geral”, explica.

O Brasil atingiu em julho a marca histórica de 3 gigawatts fotovoltaicos nos telhados e pequenos terrenos, ante ao 1º gigawatt verificado em agosto do ano anterior.

De acordo com a consultora, produzir a própria energia em casa ou em um estabelecimento empresarial é atualmente mais barato do que comprar da distribuidora local. “Outro ponto de destaque é a maior previsibilidade que o consumidor adquire quando decide migrar para a geração distribuída, pois passa a ficar blindado dos impactos das políticas tarifárias”, acrescenta Bárbara.

A solar está presente em cerca de 255 mil sistemas instalados em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos, que representam mais de R$ 15,2 bilhões em investimentos acumulados desde 2012 e cerca de 165 mil empregos gerados.

Da capacidade instalada total, os comércios e serviços representam 40% das instalações no Brasil, seguidos pelos consumidores residenciais (39%), propriedades rurais (11%), indústrias (8%) e poder público em geral (2%). (ecodebate)

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