No total, serão 34 usinas que
serão instaladas nas áreas operacionais disponíveis da companhia, com 67
megawatts de potência
A Sabesp – Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo vai aproveitar áreas operacionais
disponíveis para instalar usinas de geração de energia solar. No total, serão
34 usinas com geração de 67 megawatts de potência que serão instaladas em sua
maioria nas Estações de Tratamento de Esgotos, do tipo Lagoa de Estabilização,
que possuem terrenos ociosos. Segundo a companhia, o total corresponde a 4,5%
de toda a energia consumida na companhia ou o consumo de 65.200
residências. A previsão é que a produção
de energia entre em operação no segundo semestre de 2020.
As usinas solares, segundo a
Sabesp, contribuem para ampliação da produção de energia renovável e
diversificação da matriz energética da companhia de saneamento. Além disso, a
energia gerada pela fonte solar é limpa, sem emissão de gases de efeito estufa
e com baixo impacto ambiental.
A iniciativa partiu de um estudo que identificou a oportunidade de promover o aproveitamento energético disponível nas instalações da Sabesp no Estado de São Paulo.
A Estação de Tratamento de
Esgoto de Mogi Mirim foi a primeira instalação de saneamento no país a adotar a
produção de energia solar, em parceria com a Sabesp e a SESAMM – Serviços de
Saneamento de Mogi Mirim.
As placas solares foram
instaladas no ano passado nos telhados dos prédios que estão no entorno da
estação de tratamento e também na cobertura do estacionamento da concessionária
local SESAMM, no sistema de Carport. No total são 1.073 painéis fotovoltaicos,
com potência de 402,375 kWp.
A estação de tratamento de esgoto de Mogi Mirim trata 150 litros por segundo de esgoto, com um consumo total de energia de 1,72 megawatts por ano. Com a instalação das placas a unidade tem uma redução aproximadamente 40% do suprimento energético da estação.
Os módulos ocupam uma área de 2,1 mil m2, produzindo cerca de 606 MW/h por ano – energia suficiente para abastecer 370 unidades habitacionais. O projeto teve um custo total de R$ 1,7 milhão e cumpre todas as determinações da Resolução Normativa 482/687 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que estabelece os critérios para micro e minigeração de energia. (portalsolar)
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