quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Geração solar cresce 35% na primeira quinzena de junho

Segundo balanço da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), fonte fotovoltaica totalizou 686 megawatts (MW) médios na primeira quinzena do mês.

A fonte solar fotovoltaica totalizou 686 megawatts (MW) médios na primeira quinzena de junho, um crescimento de 35,1% em relação ao mesmo período de 2019. Os dados se referem às grandes usinas e fazendas solares e foram divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Além da geração solar, apenas as térmicas apresentaram crescimento no período, com incremento de 7,3%. Usinas hidráulicas (-7,7%) e eólicas (-16,6%) registraram redução. No total, a produção e consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) mostraram queda de 6,1% e 8,5%, respectivamente.

De acordo com a análise da CCEE, a retração reflete o impacto das medidas governamentais de contenção da COVID-19, intensificadas a partir do dia 21 de março. “O consumo nessa primeira quinzena de junho também foi impactado devido a um dia útil a menos do que o mesmo período no ano passado, referente ao feriado de Corpus Christi, que em 2019 ocorreu em 20 de junho”.

O consumo de energia apresentou queda em ambos os ambientes de contratação, com retração de 8,2% no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e 9,3% no Ambiente de Contratação Livre (ACL). “Além do impacto da COVID-19, a queda no ACR decorre da migração dos consumidores cativos para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Excluindo o impacto das migrações, o ACR registraria queda de 6,4%”, aponta a análise.

“Ao expurgar o impacto da migração dos consumidores cativos, o ACL apresentaria queda de 13,2%. Os consumidores livres apresentaram queda de 11,6% e os especiais elevação de 0,5%. Ao expurgar o efeito da migração, observa-se queda de 13,3% e 15,7%, respectivamente. Esses dados revelam uma intensificação na migração de consumidores especiais para o ACL. Os autoprodutores diminuíram seu consumo em 10,2%”, completa a CCEE.

Ainda segundo o boletim quinzenal da entidade, a maior parte dos ramos de atividade apresentaram quedas representativas no consumo de energia, sendo as maiores retrações nos setores têxteis (39,5%), veículos (37,1%), serviços (22,4%) e madeira, papel e celulose (15,3%). (portalsolar)

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