O grupo BI Participações e Investimentos deu
início ao processo de licenciamento de um segundo complexo de geração eólica
offshore no Ceará.
Localizado
em Camocim - CE, o complexo é o segundo projeto de geração eólica offshore da
BI Energia e o quarto do gênero no estado. Com 100 aerogeradores e capacidade
instalada de 1,2 GW, o parque eólico recebeu autorização do IBAMA para elaborar
estudo de impacto ambiental envolvendo energias renováveis.
Ceará pode ter o primeiro parque eólico offshore do
país em 2023.
Inegavelmente, o projeto de geração eólica deve demandar investimentos de R $ 14 bilhões, segundo o diretor executivo da empresa, Lúcio de Castro Bonfim Junior. Revelou em 03/07/2020 o processo de licenciamento ambiental foi iniciado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Empresa deu entrada no processo de licença ambiental para o projeto de geração de energia offshore no mês passado.
Outrossim,
Bonfim detalha que, neste primeiro momento, a agência anuncia o termo de
referência, que permite a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do
projeto envolvendo energias renováveis.
A
presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica),
Elbia Gannoum, destaca que a chegada de parques eólicos offshore ao Brasil
avançou a bom ritmo, demorando mais nas licenças ambientais. Segundo ela, a
inclusão dessas usinas nos leilões contratados pelo Governo Federal não deve
criar dificuldades.
Jurandir Picanço destaca que a alta disponibilidade
cria um problema a ser superado pela energia eólica offshore.
“Brasil
tem excelente problema para resolver: muitas alternativas de energias renováveis:
hidrelétrica, eólica onshore, biomassa, solar, gás natural e nuclear. Tudo com
enorme potencial. Sendo assim, alguns países precisam importar ou depender do
carvão. Essa é a questão”, reflete.
Similarmente, o grupo BI Participações e Investimentos também é responsável pelo Parque Eólico Offshore Caucaia-Parazinho, localizado no município de Caucaia, com 598 MW de potência e investimento estimado em R $ 7 bilhões. Em operação desde 2016, o projeto já está mais avançado.
Por fim, o diretor-executivo lembra que entregou o EIA ao IBAMA em dezembro de 2019, tendo recebido o retorno do Ibama na semana passada: rejeitado. “Eles nos deram 30 dias para demonstrar e estamos trabalhando. Na justificativa, pontuaram muito mais com relação ao termo de referência que ainda não foi publicado”. (clickpetroleoegas)
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