Bônus Motor: saída ideal para
a eficiência energética nas empresas.
Uma delas tem foco no
segmento de motores elétricos, uma das áreas mais importantes do campo
industrial. As indústrias consomem cerca de 40% da energia elétrica utilizada
no país, a eletricidade consumida por motores elétricos corresponde a cerca de
70% de toda a demanda industrial. E mesmo em outros setores, como de saneamento
básico, o uso de motores elétricos é amplamente difundido.
A estimativa é de que no Brasil
mais de 20 milhões de motores elétricos trifásicos estão em uso, com consumo
aproximado de 144 GWh por ano, o correspondente a aproximadamente 24,5% da
produção nacional de eletricidade.
Um motor eficiente pode
elevar a produtividade dos processos, pois tem menos custos de manutenção, mais
durabilidade e menos ruído, além disso, graças à sua maior eficiência pode
melhorar as finanças das companhias.
“No momento em que as
empresas precisam reduzir custos e manter as receitas equilibradas, uma boa
medida é concentrar esforços na gestão de ativos, buscando otimizar ao máximo
seu uso, reduzindo desperdícios em todas as etapas de produção, especialmente
nas plantas industriais” destacou Felipe Henrique Zaia, Gerente de Eficiência
Energética do Grupo CPFL Energia.
Para incentivar a troca de motores elétricos, a CPFL Energia firmou uma parceria com a WEG para criar o Bônus Motor. O projeto, realizado utilizando recursos do PEE (Programa de Eficiência Energética) da ANEEL, prevê a concessão de descontos para a substituição de motores elétricos antigos e ineficientes por outros novos, adequados a nova legislação vigente.
O que é o Bônus Motor
Bônus Motor é uma iniciativa
das distribuidoras do Grupo CPFL Energia, que por meio do Programa de
Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL),
visa a renovação do parque motriz e a consequente redução do consumo de energia
elétrica.
Ao mesmo tempo, a partir da
lei 10.295 de 2001, o Estado Brasileiro tem editado Normas e Portarias a fim de
gradativamente aumentar os níveis de Eficiência Energética nos motores
fabricados e comercializados no Brasil. Porém, essa ação tem impacto somente
nos motores novos, não afetando diretamente os equipamentos instalados, que em
muitos casos além de desatualizados em termos de rendimento, já passaram por um
ou até vários processos de recondicionamento, que afeta diretamente o
desempenho energético desses equipamentos.
“Existem estudos segundo os
quais perdas no rendimento podem variar de 1% a 5% a cada rebobinagem do
motor”, observa Zaia.
Há pouco mais de um ano, no
fim de agosto, entrou em vigor a Portaria do Ministério de Minas e Energia que estabelece
a categoria IR3 (Premium) como a mínima permitida para fabricação e importação
desses equipamentos – com níveis mínimos de rendimento para todos os motores na
faixa de potência entre 0,16 cv e 500 cv, de dois a oito polos.
Além disso, a partir de
fevereiro deste ano, está proibida a comercialização de motores com padrões
inferiores ao IR3 – inclusive recondicionados. Por esse aspecto, o Bônus Motor
oferece aos clientes das distribuidoras do Grupo CPFL condições especiais na
aquisição dos motores, com descontos que podem chegar a 40%, dependendo da
faixa de potência. Para este projeto a WEG oferece a linha W22 IR3 Premium, já
adequada às atuais exigências regulatórias.
O custo da eficiência
Simulações feitas pela WEG
mostram que, comparado com o custo da eletricidade, o investimento em motores
de alta eficiência é plenamente viável e tem retornos médio de 2,5 anos.
Um motor de 100 cv (75 kW),
com 4 polos, possui um custo aproximado de R$ 27.608,79 em novembro/2020.
Considerando uma operação ininterrupta ao longo de um mês, rendimento de 95,4%
a 100% de carregamento, e um custo de energia de R$ 0,55/kWh, a despesa com
eletricidade será de R$ 31.565,93 – ou seja: o custo da energia com esse motor
supera o da aquisição em mais de 30%. Em 10 anos, essa despesa equivalerá a R$
3,8 milhões.
Não é à toa: dados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) indicam que 96% dos custos de um motor elétrico após 10 anos de uso correspondem à eletricidade.
Por conta disto, é sempre importante observar o custo total dos ativos antes de adquirir o mesmo, e no caso do motor elétrico, optar pelo mais eficiente é economizar.
A WEG possui um software, o
See+, que permite simular a aplicação de motores de maior eficiência, verificando
como seria a troca de um ou mais motores da planta industrial.
Os resultados mostram o
potencial estimado de economia de energia, o investimento necessário para a
substituição das unidades pretendidas e os indicadores financeiros resultantes
da troca.
O See+ projeta ainda como
seria a capitalização de recursos por meio de financiamentos. A partir daí,
caso a decisão seja tomada, o Bônus Motor pode impulsionar a economia, com
benefícios ambientais relevantes. Este software é gratuito e pode ser encontrado
no endereço weg.net/see+.
Com a substituição, a WEG
também dá a correta destinação da carcaça e dos componentes antigos, ao
direcioná-los à reciclagem. “Reduzir o consumo e reciclar os motores antigos
são duas importantes ações de sustentabilidade, com custo-benefício relevante”,
finaliza Carlos Eduardo Valenzi, Gerente do Centro de Negócios em Eficiência
Energética da WEG. (canalenergia)
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