quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

MRV a maior construtora civil da América Latina, inaugura usina solar e venderá energia

A maior construtora civil da América Latina, a MRV, inaugura usina solar e se prepara para vender energia.
Além da usina solar que será inaugurada em Minas Gerais, a maior construtora civil da América Latina tem programadas outras duas para 2021, uma na Bahia, e outra no Paraná.

Previsto para a semana que vem, a MRV, a maior construtora civil da América Latina, vai inaugurar sua primeira usina de geração de energia solar. O novo empreendimento fica em Uberaba, no estado de Minas Gerais. Procurando emprego? Multinacional Actemium em Macaé, inicia recrutamento e seleção offshore para vagas de emprego de nível fundamental.

A usina solar conta com a capacidade de gerar 1 milhão de quilowatts/hora, o suficiente para abastecer uma cidade de 25 mil habitantes, por um mês. Apesar da construtora a princípio querer usar essa energia para abastecer a própria operação, a MRV enxergou novas possibilidades e tem planos de entrar no negócio de renováveis.

A MRV inaugura usina de energia solar.

Com um investimento de 3,4 milhões de reais, a construtora pretende economizar anualmente cerca de 800 mil reais com a nova usina solar em Minas Gerais.

Já as outras duas usinas solares uma em Lapão, na Bahia, e outra em São José dos Pinhais, no Paraná, estão previstas para serem inauguradas pela MRV no ano que vem.

Maior construtora civil da América Latina terá uma capacidade de geração suficiente para abastecer uma cidade de 30 mil habitantes, por um ano. “Consideramos até vender o excedente para terceiros”, afirma Raphael Lafetá, CEO de sustentabilidade da MRV.

A ideia de construir a própria usina se deu em função da falta de projetos de grande porte. “Quando tomamos a decisão, não havia fazendas solares grandes o suficiente”, afirma Lafetá. Com a disponibilidade de energia limpa e barata, a MRV pretende repensar o uso da eletricidade nas obras, trocando o diesel pelas baterias.

Iniciativa vai gerar economia e sustentabilidade aos novos empreendimentos da construtora.

De acordo com o executivo a opção pelo diesel se dá pela mobilidade e pelo custo da energia. O segundo obstáculo é contornado com a geração solar, já o primeiro depende do desenvolvimento de novos equipamentos. “Vamos provocar nossos fornecedores para que desenvolvam soluções a baterias”, diz o executivo. “Podemos pensar, por exemplo, em empilhadeiras e betoneiras elétricas”. (clickpetroleoegas)

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