No âmbito atual, a VDA, que é
a associação dos fabricantes alemães, apoia abertamente um futuro com motores a
combustão, hidrogênio e eletrificados.
Contudo, a VW mudou de lado e
defende agora a eletrificação total dos carros nas próximas décadas. Isso
obviamente é uma contramão na filosofia dos demais fabricantes da Alemanha e
Herbert Diess já até ameaçou retirar a VW da VDA, algo impensável há pouco
tempo.
Para Diess, esse pensamento da VDA não reflete a opinião da montadora, que quer a eletrificação em massa como pilar do futuro. Para forçar essa medida, a VW interrompeu o desenvolvimento de combustíveis sintéticos.
Há dois anos, a VW apresentou o diesel R33 Blue Diesel, um combustível sintético que misturava diesel comum com biodiesel, emitindo 20% menos de CO2. Esse óleo podia ser usado em qualquer motor desse ciclo com bons resultados.
Agora, o projeto parou e o
contrato com a Shell foi cancelado. Ainda assim, Audi e Porsche continuarão
usando os combustíveis sintéticos para reduzir as emissões.
Nestas marcas, a
eletrificação está em alta, porém, modelos tradicionais não podem simplesmente
virar elétricos da noite para o dia. Alguns produtos, como o Porsche 911, têm
sua essência no boxer a gasolina e sua hibridização já é algo que se comenta na
Europa.
No caso da VW, a empresa está investindo € 33 bilhões até 2025 para eletrificação de parte de sua gama e acredita que a única forma de atender às exigências climáticas da Alemanha é com o carro elétrico, assim como dizem entidades ambientais.
Já a VDA defende que sem sintéticos e hidrogênio, não dá. Na Volks, o hidrogênio é tido como fonte alternativa apenas para o transporte marítimo. Afinal, quem está certo nessa disputa? (biodieselbr)
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