Na
visão do grupo português, esses mercados representam um dos eixos para
crescimento da companhia nos próximos anos, não só pensando na sustentabilidade
ambiental, mas também na redução de custos que se tem verificado, esperando-se
que atinja a competitividade no decorrer desta década.
A H2BU será liderada por Ana Quelhas, até então diretora de Planejamento Energético da empresa, que pretende focar os seus esforços de desenvolvimento de oportunidades junto a setores promissores como a indústria do aço, química, refinarias e cimentos, bem como transportes pesados de longo curso. Os mercados prioritários serão os Estados Unidos e a Europa, alavancando no pipeline de renováveis e ativos existentes e complementando as soluções de descarbonização oferecida aos seus clientes.
Já a EDPR NA estará associada à operação da EDPR nos Estados Unidos e terá como foco a análise da tecnologia de armazenamento para proporcionar a flexibilidade necessária ao sistema elétrico e potenciar o próprio incremento das renováveis. O movimento visa acelerar o processo de transição energética, sobretudo dando corpo ao plano que a empresa tem em marcha nos Estados Unidos, denominado “Re-charge”.
Movimento
reforça projetos já iniciados pelo grupo
As duas tecnologias possuem diversas iniciativas em curso dentro da própria EDP, que usa esses projetos para ganhar conhecimento e testar o potencial das soluções. No caso do hidrogênio, há um projeto-piloto na Central do Ribatejo, numa colaboração com a Câmara Municipal de Alenquer, entre outras entidades. Globalmente, o grupo está para desenvolver o projeto Behyond, uma parceria entre Portugal e a Noruega para estudar a viabilidade da produção de hidrogênio offshore, estando ainda envolvida na criação de um mercado europeu com a European Clean Hydrogen Alliance.
Por sua vez a EDPR inaugurou em 2018 uma instalação pioneira para o estoque de energia eólica em baterias do parque de Cobadin, na Romênia, onde em 2019 também lançou um sistema de baterias associado a um parque solar, tendo ainda anunciado o desenvolvimento do projeto solar Sonrisa, no estado da Califórnia, correspondendo a um PPA de 200 MW e armazenamento de energia de 40 MW. (canalenergia)
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