Atualmente o Veículo Urbano de Carga/VUC, movido a diesel, é o mais utilizado. De acordo com a Seara, cada um que for retirado das ruas, cinco toneladas de CO2 deixam de ser emitidas mensalmente. Isso equivaleria a plantar 35 árvores para neutralizar essa poluição atmosférica. Financeiramente, o caminhão elétrico apresenta, em média, um custo operacional até 3 vezes menor que o VUC.
Por enquanto, o modelo só vai atuar em Santa Catarina, entre Itajaí e Balneário Camboriú, em rotas do segmento premium, responsável pela distribuição de produtos de maior valor agregado da companhia. A intenção, no entanto, é incluir mais três veículos como este até o fim do ano. A expectativa é de que esses modelos representem 40% da frota em até cinco anos, de acordo com a disponibilidade de equipamentos no mercado brasileiro.
O tempo de recarga da bateria
do veículo dura em média quatro horas, depois disso ele pode andar até 150
quilômetros. Para garantir sua autonomia, a Seara instalou uma infraestrutura
específica em Itajaí.
Além de não emitir gases poluentes, o modelo ainda não emite ruídos e, com isso, pode fazer entregas noturnas em cidades com restrição de circulação nessa faixa de horário. Assim, a companhia poderia trabalhar quase que a qualquer hora em cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outros centros urbanos onde vigora essa regra.
“Estamos sempre em busca de modais alternativos e limpos, e nosso objetivo é ampliar cada vez mais o alcance dessas soluções logísticas disruptivas, garantindo sempre qualidade e prazo das entregas para os nossos clientes”, afirma Fabio Artifon, diretor de Logística da Seara. (biodieselbr)
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