Para aumentar o nível do rio, a hidrelétrica
programou elevar a produção em mais 332 mil MWh, nos 11 dias. No total, a
produção no período foi de pouco mais de 2 milhões de MWh, 19% acima da média
de produção dos dias anteriores. O vertedouro não foi aberto, portanto, não
houve desperdício de água.
A usina informou que o volume de água turbinada
usada para gerar energia durante a operação especial passou a ser de 7.191
m³/s, em média, um aumento de 22% em relação à média registrada no início do
mês.
A ação de Itaipu, que começou em 21/05/21, fez com que o nível na confluência dos rios Paraná e Iguaçu subisse progressivamente, até cinco metros, alcançando a cota de 98 metros acima do nível do mar. Antes da operação, a cota estava em 92,5 metros acima do nível do mar – valor que deverá voltar a ser observado a partir de 01/06/2021.
Movimento de barcaças
Apesar de facilitar a navegação em todo o Rio
Paraná, o foco da operação especial foi o trecho abaixo da usina da Yacyretá
(binacional argentino-paraguaia), a 480 km de distância da usina de Itaipu. Com
mais água, Yacyretá também aumentou a defluência, viabilizando a transposição
das barcaças pela eclusa e a elevação do nível a jusante em um metro, na altura
do hidrômetro de Ituzaingó (município argentino).
Desta forma em 27/05 e 28/05/21, as cargas com produtos paraguaios puderam seguir viagem e chegar com segurança aos portos de Buenos Aires/Argentina e Montevideo/Uruguai.
A operação especial na usina de Itaipu atendeu a um pedido feito pelo governo do Paraguai e foi negociada com as chancelarias do Brasil e da Argentina. A operação foi coordenada pela Itaipu Binacional, Operador Nacional do Sistema (ONS) e Administración Nacional de Electricidad (Ande, estatal paraguaia). (canalenergia)
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