Segundo o executivo, Aventura fica localizado a 30 quilômetros do complexo eólico de Jandaíra, que também é de propriedade da Copel. Os projetos estão localizados em uma das melhores regiões do país para energia eólica com alta incidência de ventos. Dentre as Sinergias Operacionais, estão a Diluição de Custos Fixos, que pode chegar a cerca de R$ 3 milhões por ano e os benefícios de O&M, em cerca de R$ 6,3 milhões por ano.
De acordo com o presidente da estatal, Daniel Slaviero, a aquisição aumenta em 28% a geração eólica da Copel, com as renováveis indo a 17% da capacidade da Copel GeT. A intenção é ter 25% do total em renováveis. Desde 2018, a empresa cresceu 255%, indo a 1,2 GW de eólicas, se tornando a segunda maior geradora eólico do Rio Grande do Norte, um dos estados que mais sediam usinas eólicas. Outra intenção é ter 25% do portfólio em renováveis. Santana da Silva acredita que a disputa pelos complexos tenha sido acirrada, já que contou com fase vinculante e novas marcações foram feitas após a oferta inicial. A EDP Renováveis alegou rotação de ativos para venda dos ativos.
A compra dos complexos não encerra o ciclo de aquisições. A empresa ainda analisa outros processos, mas desde que estejam em linha com as diretrizes da Copel. Para Slaviero, foi concluída a recomposição do Ebitda após a venda da Copel Telecom.
Transmissão – A empresa já está avaliando os lotes dos próximos dois leilões de transmissão. A Copel mira lotes com Receita Anual Permitida acima de R$ 100 milhões. Slaviero destacou que apesar de não ter logrado êxito, os estudos feitos foram preponderantes para o desempenho. Segundo o diretor-geral da Copel GeT, Moacir Bertol, os certames do que ano que vem serão disputados. “Estamos com a mesma disposição para sermos vitoriosos na aquisição de lotes de transmissão”, avisa. (canalenergia)
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