sábado, 26 de agosto de 2023

Investimentos em energia limpa precisa triplicar em economias emergentes

AEI: Investimentos em energia limpa precisarão triplicar em economias emergentes.
Os investimentos anuais em energia limpa nas economias emergentes e em desenvolvimento precisarão mais do que triplicar de US$ 770 bilhões em 2022 para até US$ 2,8 trilhões no início da década de 2030 para atender às crescentes necessidades de energia, bem como alinhar-se com as metas climáticas estabelecidas no Acordo.

Economias emergentes precisarão de US$ 2,8 tri por ano para atingir metas ambientais, diz AIE.

Em 2022, foi estimado que os investimentos totais em energias renováveis para países emergentes foi de US$ 770 bilhões.

Economias emergentes precisarão de até US$ 2,8 trilhões por ano até 2030 para atingirem as metas ambientais estabelecidas pelo Acordo de Paris, disse a Agência Internacional de Energia (AIE) em relatório divulgado em 21/06/23.

Foi calculado que os investimentos totais em energias renováveis para países emergentes em 2022 foi de US$ 770 bilhões, montante que deve ser mais do que triplicado até 2030 para que as metas ambientais sejam atingidas.

Dois terços dos financiamentos para projetos de energia limpa em economias emergentes, fora da China, precisarão vir do setor privado, segundo o relatório, que calcula que o investimento no tema terá que saltar de US$ 135 bilhões por ano para até US$ 1,1 trilhão por ano nos próximos dez anos.

"O investimento precisa ir muito além da capacidade de financiamento público, tornando urgente aumentar o financiamento privado para projetos de energia limpa em economias emergentes e em desenvolvimento", disse o diretor-executivo da AIE, Fatih Birol, em comunicado à imprensa. "Existe um grande risco de muitos países ao redor do mundo ficarem para trás. O investimento é a chave para garantir que eles possam se beneficiar da nova economia global de energia”.

Além disso, o relatório ressalta que será necessário mais financiamento para novas tecnologias que ainda não estão sendo produzidas em escala em muitos lugares, bateria de longa duração, energia eólica, dessalinização com energia renovável ou hidrogênio de baixa emissão.

O relatório estima que serão necessários de US$ 80 bilhões a US$ 100 bilhões por ano em financiamentos de novas tecnologias até o início da década de 2030 para atrair investimentos privados na escala necessária para a transição energética em economias emergentes e em desenvolvimento. (globo)

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