Segundo o estudo, a atividade
foi impulsionada por um novo recorde estabelecido na China (15,2 GW). Além
disso, o crescimento recorde na América Latina/ AL (1,7GW) e nos Estados Unidos
saltando pra 1,8 GW de atividade contribuíram para o número.
Com isso, nos totais, os
pedidos globais atingiram cerca de R$ 15,2 bilhões, um aumento de R$ 3 bilhões
em relação ao ano anterior.
Pedidos
globais de turbinas eólicas crescem 27% no primeiro trimestre de 2023, segundo
Woodmac.
O
número global de pedidos de turbinas eólicas subiu 27% no primeiro trimestre de
2023, em relação a mesma fase do ano passado. Segundo estudo da Wood Mackenzie,
com 23,5 GW em demanda, o segmento foi responsável por movimentar US$ 15,2
bilhões em investimentos, representando um novo recorde no setor.
A alta foi impulsionada, principalmente, pela China, onde os fornecedores buscam cumprir o 14º plano de desenvolvimento de energia verde, e que tem duração de cinco anos. Sozinha, a China respondeu por 15,2 GW dos pedidos, seguida pelos Estado Unidos, com 1,8 GW, e América Latina, com 1,7 GW.
Na avaliação de Luke Lewandowski, diretor de Pesquisa da Wood Mackenzie, o setor não deve desacelerar tão cedo, já que determinadas regiões – fora da China – começaram a apresentar um crescimento significativo.
“A
América Latina teve um recorde no primeiro trimestre, graças à atividade na
Argentina e no Brasil, e agora os Estados Unidos têm confiança renovada e
crescimento de pedidos, em parte, graças à Lei de Redução da Inflação (IRA, na
sigla em inglês)”, disse o executivo.
Mesmo
com o crescimento nessas regiões, o relatório aponta que a atividade geral dos
fabricantes de equipamentos originais (OEMs, na sigla em inglês) no Ocidente
permaneceu estável, com os pedidos do primeiro trimestre caindo 9% em relação
ao ano anterior.
Segundo
Wood Mackenzie, as estratégias entre esses dois mercados permanecem
fundamentalmente diferentes, visto que a China segue com demanda alta por
turbinas eólicas para atender as metas governamentais, enquanto os OEMs ocidentais
focam na lucratividade.
Em
relação aos preços, Lewandowski destaca estabilidade em mercados como os EUA,
onde estratégias de desenvolvimento de tecnologia e indexação foram empregadas
para acelerar o retorno à lucratividade, ajudando a estabilizar os valores no
período.
Já as encomendas para o segmento de eólica offshore tiveram uma queda de 12% em relação ao ano anterior. O maior crescimento foi registrado na Europa, que representou 3 GW. No geral, a energia eólica offshore representou 13% de todos os pedidos no primeiro trimestre.
Pelo segundo trimestre consecutivo, a Envision conquistou a maior parcela de novos pedidos (3,6 GW), seguida pela Vestas (3,3 GW) e Sany (2,6 GW). (megawhat)
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