O navio foi abastecido com
573 m³ da mistura no terminal da Transpetro no Porto de Rio Grande. Os 137,5
mil m³ de biodiesel que serão usados foram fabricados na usina de Montes Claros
(MG) da Petrobras Biocombustível a partir de um mix contendo 30% de sebo bovino
e o restante de óleo de soja.
A ideia é acompanhar o
desempenho do navio registrando dados sobre consumo, potência desenvolvida,
distância percorrida, além do desempenho do combustível em filtros e sistemas
de purificação.
Esse nível de mistura é o
dobro do que é usado atualmente no óleo diesel consumido pelo Brasil para
movimentar veículos terrestres. Pelas contas da Petrobras, a mistura vai
reduzir em cerca de 17% das emissões de gases do efeito estufa (GEEs) da embarcação.
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em 2021, a demanda de combustíveis marítimos foi de 10,7 milhões de m³ e deverá avançar para 14,7 milhões de m³ até 2031.
Navio a serviço da Transpetro recebe carga de bunker com 24% de biodiesel.
Petrobras testa combustível
marítimo com 24% de biodiesel
“O setor de combustíveis
marítimos busca soluções no curto prazo que nós desejamos ser capazes de
atender”, diz o diretor Maurício Tolmasquim.
Segunda rodada
Esse já é o segundo teste do
tipo desenvolvido pela Petrobras. A primeira rodada foi realizada na virada de
2022 e 2023.
Durante 40 dias, o navio
Darcy Ribeiro, da frota da Transpetro, navegou usando 303 mil litros de uma
mistura de bunker marítimo com 10% de biodiesel. Não foram constatadas
ocorrências atípicas no motor do navio e nos sistemas de tratamento do
combustível.
Segundo o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, essa nova rodada de testes posiciona a empresa para atender melhor as futuras demanda do mercado internacional. “Com este teste, avançamos nas opções que temos a oferecer para viabilizar a descarbonização de nossos clientes e diversificar nosso portfólio de produtos. O setor de combustíveis marítimos busca soluções no curto prazo que nós desejamos ser capazes de atender”, disse.
Petrobrás testa combustível marítimo com 24% de conteúdo renovável.
Novo combustível tem potencial de reduzir cerca de 17% das emissões de gases causadores do efeito estufa. (biodieselbr)
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