Nissan entra no segmento dos carros elétricos
com o Leaf
Após suas concorrentes Honda e Toyota já terem integrado o segmento dos “veículos verdes” e estarem lucrando com isso, é a vez da Nissan ingressar no mundo dos carros com baixas emissões de poluentes atmosféricos. Mas no caso do Nissan Leaf, a emissão é realmente zero. Isto porque o modelo é totalmente elétrico, ao contrário dos já populares veículos híbridos, que unem motores de combustão com elétricos.
O Leaf, que na simples tradução significa “folha”, é um
hatch com porte médio, como o Ford Focus e VW Golf, com capacidade para cinco
passageiros e que pode percorrer até 160 km com somente uma carga. Segundo a
Nissan, tal autonomia é suficiente para suprir as necessidades diárias de mais
de 70% dos motoristas do mundo. Para os outros 30% dos motoristas, a boa
notícia é que o Leaf pode ter suas baterias de íons de lítio recarregadas com
até 80% de sua capacidade em até meia hora, com o auxílio de um carregador
rápido. Em casa, a carga total leva cerca de 8 horas na tomada 220V.
Esteticamente, o Leaf é totalmente diferente de outros
modelos Nissan. Apesar de lembrar um pouco o modelo Tiida, as linhas do veículo
elétrico foram desenvolvidas para criar o menor arraste aerodinâmico possível,
contribuindo assim para a economizar energia.
Os grandes faróis, além de chamar a atenção, são compostos de LEDs, consumindo apenas 10% de energia em comparação com uma lâmpada convencional. A recarga das baterias é feita através do logotipo da Nissan, que se abre e revela as tomadas.
Mecanicamente, o sistema do Leaf é composto pelo motor
elétrico que rende 80 KW (cerca de 110 cv) e um torque de 28,55 kgfm e pelas
baterias, capazes de gerar 90 KW de potência. O modelo é equipado ainda com um
sistema de recarga regenerativa através do uso dos freios.
A previsão da Nissan é que o Leaf esteja disponível nos
mercados japonês, norte-americano e europeu até o final de 2010.
A montadora tem a expectativa de que o preço final do
modelo elétrico o faça ser bem acessível e competitivo no mercado. Por isso, a
Nissan espera também que incentivos fiscais e investimentos sejam feitos. (pitstopbrasil)
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