De 2005 a 15 de maio de 2013, último dado disponível, o
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 8,9
bilhões para financiamento de usinas eólicas. São cerca de 90 em operação no
País, e mais de 80 estão em construção.
Para o chefe do Departamento de Energias Alternativas do
BNDES, Antonio Carlos de Andrada Tovar, o mercado de energia eólica "é
superpromissor". "O preço do leilão no ano passado foi de R$ 89 o
megawatt/hora", diz. "Quando comparamos o custo da eólica no Brasil
com projetos de outras partes do mundo temos um dos preços mais
competitivos." Em 2012 foi R$ 89; em 2011, R$ 105. Quando o real se
valorizar, esse conceito pode variar, segundo Tovar.
"Se o dólar se valoriza, obviamente, o equipamento fica
mais caro. Mas US$ 50 o MW/h é competitivo em qualquer lugar do mundo."
Tovar insiste que as eólicas têm impacto ambiental muito mais suave que outras
formas de produção de energia. "Basicamente, você tem a torre do
aerogerador. Quer dizer, tem um trabalho de escavação relevante. Mas quando
você compara com as outras alternativas para geração de energia, sem sombra de
dúvida o impacto de uma eólica é muito menor do que o de uma térmica a carvão,
uma térmica a óleo combustível, uma grande hidrelétrica ou mesmo uma pequena
central hidrelétrica (PCH)."
Ele ressalta, contudo, que os órgãos ambientais são os
responsáveis por realizar a avaliação dos requisitos para conceder a licença de
instalação e verificar se esses requisitos estão sendo cumpridos pelo
empreendedor. "O banco libera um subcrédito, com taxa zero, para que o
empreendedor possa utilizar em projetos que vão beneficiar a comunidade
local."
Financiamentos
R$ 3,3 bilhões foi o valor total dos investimentos liberados
pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no ano
passado, para a construção de novos parques eólicos. O valor é recorde desde
2005 quando os financiamentos começaram a ser liberados. (OESP)
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