quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Londres testa metrô que gera energia para estações

Quando piso no freio do meu carro híbrido, o painel me avisa que estou recarregando a bateria. Talvez em quantidade suficiente para circular alguns minutos no modo elétrico por um estacionamento vazio.
Mas o trem do metrô que se aproxima da plataforma de Holborn, em Londres, tem uma força muito maior do que o meu carro. E, com a tecnologia adequada, frear um deles pode gerar eletricidade suficiente para produzir energia para manter a estação inteira funcionando durante dois dias.
No primeiro experimento desse tipo no mundo, durante cinco semanas, o metrô de Londres instalou um sistema inversor que transforma a energia da freagem em energia elétrica. Para cada dia de teste, o sistema capturou 1 megawatt-hora – o suficiente para abastecer mais de cem residências durante um ano.
Menos calor, usuários felizes
Se for aplicada em toda a rede metroviária de Londres, a tecnologia poderia resultar em uma economia anual de até US$ 9 milhões.
Além disso, a freagem regenerativa não produz calor (como no caso da freagem por fricção tradicional), o que ajudaria a manter os túneis mais frescos e exigindo menos energia para controlar a temperatura – e deixando os usuários mais felizes em não transpirar nos meses mais quentes.
A experiência faz parte de uma iniciativa da companhia que administra o metrô de Londres que leva em conta os custos de energia em cada novo projeto, dando aos engenheiros motivos para procurar alternativas de baixo consumo.
Londres está planejando aumentar sua capacidade de transporte de passageiros no metrô em 30% nos próximos anos – algo que vai precisar de mais iniciativas inovadoras, além de pisar no freio. (energiainteligenteufjf)

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