quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Petrobras pede licença ao IBAMA para sua 1ª usina eólica offshore

Petrobras entra com pedido no IBAMA para sua primeira usina eólica offshore.
Empreendimento da Petrobras será localizado no offshore do Rio Grande do Norte e faz parte da revisão do plano de negócios da petroleira para o período 2020-2024
Pois bem, confirmando a transição energética pela qual passam não só a Petrobras, mas todas as grandes petroleiras do mundo, o Diário Oficial da União divulgou no último dia 04 de outubro, um pedido (vide no final da matéria) da estatal feito ao IBAMA para licença prévia e licença de instalação para implementação de uma planta piloto de geração eólica offshore.
O estudo ambiental envolve uma usina eólica offshore que será instalada a cerca de 20 km da costa de Guamaré, no campo de Ubarana, no estado do Rio Grande do Norte.
Segundo relatório produzido pela consultoria KPMG em parceria com a fabricante de equipamentos Siemens Gamesa, chamado “Os Impactos Socioeconômicos da Energia Eólica no Contexto da Transição Energética”, a geração eólica pode suprir cerca de 34% da demanda global de energia elétrica até 2040, acima dos 4% atuais.
A energia eólica também terá o importante papel de reduzir em 5,6 bilhões de toneladas as emissões de CO2 no mundo até 2050, ou seja, ela sozinha contribuirá para a redução equivalente a 23% da meta esperada para o período e das emissões anuais das 80 cidades mais poluentes do planeta.
Benefícios á humanidade
A energia produzida a partir dos ventos representaria uma economia de US$ 386 bilhões em custos relacionados a catástrofes de mudanças climáticas, saúde e aumento da temperatura até 2050, valor esse equivalente ao PIB da Noruega.
Ao mesmo tempo, uma economia baseada em energias renováveis, como a eólica, aumentaria a riqueza para todos. O relatório estima que o PIB global aumentaria em aproximadamente US$ 20 trilhões até 2050, equivalente a cerca de US$ 2.500 por pessoa.
Sem os gases poluentes e suas drásticas consequências a diminuição anual de custos relacionados a área da saúde chegaria a US$ 3,2 trilhões, salvando até quatro milhões de vidas por ano.
A implementação desta usina offshore pela Petrobras é apenas o início de ações em uma área em que ainda faltam incentivos financeiros e política específica para que a tão sonhada eficiência energética saia do papel.
(clickpetroleoegas)

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