‘Telhados
solares’. Minha Casa Minha Vida.
A
popularização dos sistemas de energia solar no Brasil trouxe queda média de
8,6% em seus preços finais nos primeiros sete meses de 2019, segundo o estudo
do segmento solar distribuído da empresa de pesquisa Greener.
O
preço do serviço de instalação foi o que registrou a maior redução, de 16%,
sinal da competitividade entre as mais de 10 mil empresas de energia solar
espalhadas pelo país.
A
queda média dos kits fotovoltaicos, compostos das placas solares, inversores e
demais equipamentos, acumulou redução média de 4%.
Com
55.505 mil conexões até o final de setembro, o segmento de geração distribuída
apresenta outro ano recorde no Brasil em 2019, puxado pela tecnologia das
placas fotovoltaicas.
Os
dados são da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que, em 2012,
homologou as regras que permitiram a geração de energia pelos próprios
consumidores.
Desde
então o número de conexões subiu exponencialmente a cada ano, incentivado por
linhas de financiamento e a consequente queda nos preços da fotovoltaica.
Hoje,
um sistema residencial de pequeno porte, por exemplo, sai em torno de R$12 mil,
cerca de 330% a menos que o preço registrado em 2017.
Cada
sistema, entretanto, é dimensionado de acordo com a necessidade elétrica e
características do imóvel, razão pela qual existem calculadoras para precificar
o preço de cada projeto.
Trata-se
de um simulador de energia solar, que estima o valor e tamanho do projeto para que
o consumidor possa ter uma ideia do seu sistema antes de solicitar o orçamento
final.
Outra
vantagem da queda dos preços da tecnologia solar, em conjunto com o aumento no
preço da energia da rede, foi a redução no tempo de retorno do investimento nos
sistemas.
Segundo
o estudo da empresa de energia Comerc, o chamado Payback da energia solar,
hoje, é de 3,5 anos para sistemas residenciais e 5,8 anos para sistemas
comerciais.
Comparado
à vida útil de 25 anos da tecnologia, esses prazos se tornam grandes atrativos
para quem deseja gerar sua própria energia através de placas solares.
Somado
a economia de até 95% na conta de luz e demais vantagens, é esperado que o
número de sistemas sigam crescendo e chegue a 886.700 até 2024, de acordo com a
estimativa da Aneel. (ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário