Geração
solar cresce 53% na primeira quinzena de abril, afirma CCEE.
Produção
de EOLs também aumentou 23% em relação ao mesmo período de 2019, enquanto UHEs,
UTEs e consumo em geral verifica quedas, com destaque para retração de quase
74% no setor de veículos.
Com
692 MW médios, a fonte solar apresentou forte aceleração de geração na primeira
quinzena de abril frente ao mesmo período no ano passado, aumentando em 53,3%,
informa o boletim InfoMercado Quinzenal divulgado pela Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, com dados referentes às grandes
usinas e fazendas solares.
Segundo
o levantamento, a produção eólica também apresentou avanço no período, de 23%,
chegando a 3.928 MW médios. Carlos Dornellas, gerente da área de Segurança de
Mercado & Informações da CCEE, explica que os resultados são fruto da
recente ampliação da capacidade instalada das duas fontes, com a entrada de
novas plantas em operação.
Por
sua vez, a geração hidráulica, que reúne hidrelétricas de grande e pequeno
porte, apresentou retração de 14,4% na comparação anual, ficando com 46.595 MW
médios. Da mesma forma, a geração termelétrica chegou a 8.052 MW médios,
mostrando recuo de 13,8% no período.
Os
dados indicam ainda uma redução de 12,1% na produção de energia no Sistema
Interligado Nacional (SIN), caindo de 67.404 MW médios em 2019 para 59.267 MW
médios este ano. A atividade de autoprodutores de energia também verificou
variação negativa, de 9,5% para 1.087 MW médios. “A queda reflete os efeitos
das medidas de contenção ao novo coronavírus sobre a demanda de energia,
aprofundados pelo feriado da Sexta-Feira Santa em abril deste ano”, destaca
Dornellas.
Consumo
– Seguindo a tendência ocasionada pela pandemia, o consumo de energia no SIN
nos 15 primeiros dias de abril teve redução de 13,6% ante o mesmo período no
ano passado, caindo de 64.156 MW médios para 55.453 MW médios.
No
Ambiente de Contratação Regulada (ACR), a queda na demanda foi de 12,0%, para
39.578 MW médios. Já no Ambiente de Contratação Livre (ACL) o recuo foi de
17,1%, para 15.875 MW médios.
Na
análise por segmentos, a maioria registrou quedas representativas no consumo
dentro do mercado livre. As maiores retrações foram de 73,9% nos setores de
veículos, 54,4% em têxteis, 45,7% bebidas e 41,2% nos serviços. Ao eliminar os
efeitos de migrações de clientes cativos para o ACL, este apresentaria redução
ainda maior, de 20,8%. (canalenergia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário