sexta-feira, 26 de junho de 2020

Escola municipal de Andradina começa a gerar energia solar

Instituição de ensino infantil “Eulália Matos de Oliveira”, pertencente a rede municipal de ensino, é pioneira na cidade a usar a fonte fotovoltaica.
A escola de ensino infantil “Eulália Matos de Oliveira”, em Andradina/MG, é a primeira na cidade a gerar energia solar. No final de 2019, a prefeita Tamiko Inoue assinou o contrato no valor de R$ 48,1 mil no sistema de produção de energia limpa e renovável.
O sistema deve gerar no mínimo 1500 Kwh/Mês, que é a necessidade da escola, o que torna a instituição autossustentável energeticamente e vai atender a demanda de cerca de 300 pessoas, entre alunos e profissionais na unidade escolar.
“Além de gerar economia para os cofres públicos, esse sistema traz outros benefícios, entre eles ser um sistema mais sustentável e a principal fonte de energia num futuro”, comenta a prefeita.
A escola recebeu ainda reformas e teve sua capacidade duplicada com investimentos de R$ 520 mil. Além de um maior conforto, para os alunos e professores, a capacidade de atendimento foi ampliada.
Não é de hoje que escolas municipais no Brasil iniciaram este processo. Desde 2015, a escola Professor Oswaldo Aranha, que fica no bairro Itaquera, em São Paulo, e a outra, Professor Milton Magalhães Porto, localizada em Uberlândia, Minas Gerais, que possuem os sistemas desde 2015. Os dois projetos foram realizados graças a arrecadação de capital através da internet.
CEA sai na frente e se torna a primeira escola autossustentável em energia.
De acordo com relatos da administração, na escola mineira, o financiamento coletivo permitiu a instalação de 48 placas fotovoltaicas, em abril de 2015. O efeito trouxe ótimos resultados e surpreendeu: a fatura de luz de R$ 1,3 mil que a escola costumava pagar mensalmente, caiu para R$ 300, uma economia de aproximadamente 75%.
Para se ter uma ideia do impacto que isso causou na instituição, é importante ressaltar que, no primeiro ano, a escola utilizou cerca de R$ 15 mil que seriam gastos com energia para realizar outras atividades com os alunos, como excursões.
Em 2017, o governo tinha como projeto destinar, por meio de recursos de emendas parlamentares incluídas no Orçamento da União deste ano, R$ 2,6 milhões para projetos de energia solar em escolas públicas municipais de alguns estados brasileiros.
O projeto pretendia atender cerca de 40 escolas, com cada instalação devendo ficar entre R$ 65 mil e R$ 70 mil. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ficou de administrar os recursos, repassando aos municípios indicados a sua parte da verba.
As cidades que deveriam contar com esse recurso para projetos de energia solar em escolas públicas são: Belém-PA (R$1,2 milhão), Rio de Janeiro-RJ (R$250 mil) e São Matheus-ES (R$180 mil). Os estados do Piauí e Goiás, que iriam receber R$ 500 mil cada para tocar esses projetos, ainda iriam definir que escolas e municípios que seriam atendidos.
A escola mostra por ações tudo o que prega a seus estudantes.
Para o empresário Edson Augusto e sua esposa, proprietários da escola Sol Nascente, a tecnologia fotovoltaica, unida ao processo pedagógico, serve literalmente para educar as crianças e ensiná-las o caminho certo do que será necessário também para que elas mesmas criem um mundo mais sustentável. (portalsolar)

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