Instituição de ensino
infantil “Eulália Matos de Oliveira”, pertencente a rede municipal de ensino, é
pioneira na cidade a usar a fonte fotovoltaica.
A escola de ensino infantil
“Eulália Matos de Oliveira”, em Andradina/MG, é a primeira na cidade a gerar
energia solar. No final de 2019, a prefeita Tamiko Inoue assinou o contrato no
valor de R$ 48,1 mil no sistema de produção de energia limpa e renovável.
O sistema deve gerar no
mínimo 1500 Kwh/Mês, que é a necessidade da escola, o que torna a instituição
autossustentável energeticamente e vai atender a demanda de cerca de 300
pessoas, entre alunos e profissionais na unidade escolar.
“Além de gerar economia para
os cofres públicos, esse sistema traz outros benefícios, entre eles ser um
sistema mais sustentável e a principal fonte de energia num futuro”, comenta a
prefeita.
A escola recebeu ainda
reformas e teve sua capacidade duplicada com investimentos de R$ 520 mil. Além
de um maior conforto, para os alunos e professores, a capacidade de atendimento
foi ampliada.
Não é de hoje que escolas
municipais no Brasil iniciaram este processo. Desde 2015, a escola Professor
Oswaldo Aranha, que fica no bairro Itaquera, em São Paulo, e a outra, Professor
Milton Magalhães Porto, localizada em Uberlândia, Minas Gerais, que possuem os
sistemas desde 2015. Os dois projetos foram realizados graças a arrecadação de
capital através da internet.
CEA sai na frente e se torna
a primeira escola autossustentável em energia.
De acordo com relatos da
administração, na escola mineira, o financiamento coletivo permitiu a
instalação de 48 placas fotovoltaicas, em abril de 2015. O efeito trouxe ótimos
resultados e surpreendeu: a fatura de luz de R$ 1,3 mil que a escola costumava
pagar mensalmente, caiu para R$ 300, uma economia de aproximadamente 75%.
Para se ter uma ideia do
impacto que isso causou na instituição, é importante ressaltar que, no primeiro
ano, a escola utilizou cerca de R$ 15 mil que seriam gastos com energia para
realizar outras atividades com os alunos, como excursões.
Em 2017, o governo tinha como
projeto destinar, por meio de recursos de emendas parlamentares incluídas no
Orçamento da União deste ano, R$ 2,6 milhões para projetos de energia solar em
escolas públicas municipais de alguns estados brasileiros.
O projeto pretendia atender
cerca de 40 escolas, com cada instalação devendo ficar entre R$ 65 mil e R$ 70
mil. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ficou de
administrar os recursos, repassando aos municípios indicados a sua parte da
verba.
As cidades que deveriam
contar com esse recurso para projetos de energia solar em escolas públicas são:
Belém-PA (R$1,2 milhão), Rio de Janeiro-RJ (R$250 mil) e São Matheus-ES (R$180
mil). Os estados do Piauí e Goiás, que iriam receber R$ 500 mil cada para tocar
esses projetos, ainda iriam definir que escolas e municípios que seriam
atendidos.
A escola mostra por ações tudo
o que prega a seus estudantes.
Para o empresário Edson
Augusto e sua esposa, proprietários da escola Sol Nascente, a tecnologia
fotovoltaica, unida ao processo pedagógico, serve literalmente para educar as
crianças e ensiná-las o caminho certo do que será necessário também para que
elas mesmas criem um mundo mais sustentável. (portalsolar)
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