Para o diretor da ANEEL,
André Pepitone, avanço da modalidade mostra que regulação foi acertada.
O fato de o Brasil ter
atingido em 13/04 a marca de 2,5 gigawatts (GW) de potência instalada em
sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em
residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e
pequenos terrenos foi vista pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
como um resultado positivo das regulações do setor.
“O avanço dos sistemas
fotovoltaicos em geração distribuída, que agora já ultrapassam os 2 mil GW de
potência instalada, mostra como a ANEEL acertou ao regular esse tema”, disse ao
Portal Solar o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone.
“Foram os regulamentos da
ANEEL, em 2012 e 2015, que permitiram que a tecnologia se expandisse,
transformando os chamados “prosumidores” numa realidade no mercado brasileiro
de energia, em processo semelhante ao que já foi observado em outros países
onde essa prática também se desenvolve”, completou o executivo.
No entanto, segundo a
Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOAR), embora tenha
avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos
solares do planeta – continua com um mercado ainda muito pequeno, já que possui
84,4 milhões de consumidores de energia elétrica e apenas 0,3% faz uso do sol
para produzir eletricidade (pouco de mais de 200 mil conexões).
Na comparação com outros
países, o Brasil possui entre 10% a 20% das conexões existentes em nações como
Austrália, China, EUA e Japão, que já ultrapassaram a marca de 2 milhões de
sistemas solares fotovoltaicos, bem como da Alemanha, Índia, Reino Unido e
outros, que já superaram a marca de 1 milhão.
“Todavia, depois que passar a
questão do isolamento pelo novo coronavírus, há uma boa perspectiva de melhorar
este quadro no País, dado que o Governo Federal e o Congresso Nacional
sinalizaram que pretendem desenvolver a geração distribuída a partir do sol”,
aponta o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.
“O próximo passo agora é
construir um marco legal transparente, estável, previsível e justo, que desfaça
a insegurança jurídica que paira sobre o mercado e que reforce a confiança da
sociedade em um futuro com mais liberdade, prosperidade e sustentabilidade para
os consumidores e a população”, acrescenta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
(portalsolar)
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