A necessidade de energia e
produtos que tenham baixa emissão de carbono em sua cadeia produtiva é cada vez
mais urgente para combater as mudanças climáticas e reduzir a temperatura
terrestre. Neste aspecto, o hidrogênio verde tem um papel de extrema
importância e pode ser protagonista da mobilidade sustentável.
Embora mais populares, os
motores à combustão são altamente poluentes e contribuem significativamente
para a emissão de gases do efeito estufa. A indústria automotiva já reconhece a
importância de investir em carros elétricos, mas quando falamos de
infraestrutura de carregamento, a solução pode estar no hidrogênio verde, que
pode começar a abastecer navios, caminhões e até aviões – ou seja, veículos que
não podem pesar demais ou fazer paradas durante longos trajetos. Gerado por
matrizes de energia limpas, ele pode ser utilizado em motores de combustão
interna, se superados alguns desafios técnicos (como eficiência e segurança),
ou em células de combustível.
O Instituto do Petróleo e dos
Recursos Naturais (IPR) da PUCRS tem desenvolvido um estudo sobre a produção de
hidrogênio verde adaptado ao contexto brasileiro. Esse projeto busca
compreender qual o potencial do produto como vetor energético e seus impactos
positivos para diferentes setores da economia.
A Cummins, por exemplo, já atua em seus centros de pesquisa e desenvolvimento com diversos tipos de eletrolisadores capazes de captar energia de fontes diversas para produção de hidrogênio. Enquanto isso, nos Estados Unidos, as usinas da Plug Power trabalham para produzir cerca de 500 toneladas de combustível por dia até o final de 2025, com o propósito de fornecer opções mais sustentáveis para clientes como Amazon e Walmart.
A expansão e popularização desse estilo de combustível tende a desenvolver diversas possibilidades para o setor elétrico. Muito mais do que mobilidade, estamos nos referindo a mudanças em siderúrgicas, que utilizam queima de carvão para produzir aço. Além dos benefícios em geração, bem como para atenuar as intermitências na área das energias renováveis. Tudo isso, de forma muito mais saudável para o meio ambiente e ajudando no combate às mudanças climáticas. (canalenergia)
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