Fernando
de Noronha terá 85% de geração solar e armazenamento por baterias até 2027.
A
Neoenergia recebeu autorização do Ministério de Minas e Energia (MME) para
ampliar a geração renovável de Fernando de Noronha, em Pernambuco, por meio de
energia fotovoltaica e armazenamento em baterias. O objetivo do projeto Noronha
Verde é alcançar até 85% de descarbonização no arquipélago que, atualmente, é
majoritariamente abastecido a diesel e que se tornará a primeira ilha habitada
na América Latina a alcançar essa marca. A estimativa é que o Noronha Verde
entre em operação no início de 2027 com investimentos previstos de R$ 300
milhões.
Fernando de Noronha tem investido em energia solar, destacando-se a usina solar flutuante anunciada pela Neoenergia e Compesa que ampliou a geração de energia renovável na região. Além disso, também com investimentos da Neoenergia, as usinas solares Noronha I e II, inauguradas em 2015 e 2017 respectivamente, contam com 3.480 módulos fotovoltaicos.
Vista aérea da Usina Solar Noronha II, instalada em uma área de concreto de 8 mil m², pertencente ao Governo do Estado de Pernambuco, utilizada para captação de águas pluviais.
Imagem:
Reprodução portal Aulas de Energia/Neoenergia
A
iniciativa, que envolve o Governo Federal, por meio do MME, e o Governo do
Estado de Pernambuco, será licenciada pela Agência Estadual de Meio Ambiente de
Pernambuco (CPRH), mediante anuência do ICMBio. A partir da publicação da
portaria, a Neoenergia terá 30 dias para apresentar um plano de investimento
para o projeto.
Usina Solar Noronha II, Ilha de Fernando de Noronha (PE)
O
projeto também trará impactos positivos para todos os brasileiros à medida que
contribuirá para redução de encargos e subsídios na conta de energia, pagos
hoje pelo conjunto de consumidores de todo o país por meio da Conta de Consumo
de Combustíveis (CCC), que subsidia a energia gerada pelo diesel na ilha.
(pv-magazine-brasil)
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