A Eletronuclear comemorou, na semana passada, o início oficial das obras de Angra 3, com a assinatura da ordem de serviço para obras civis, a cargo da Construtora Andrade Gutierrez. Faltam, porém, definições, como a modalidade de venda de energia, que vai garantir o financiamento do BNDES, e o contrato de compra de combustível com a Indústrias Nucleares do Brasil (INB). A empresa planeja ainda a licitação de novos pacotes para a obra, como a montagem eletromecânica.
Segundo o assessor da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, os dois assuntos estão encaminhados e a previsão é concluir a obra até maio de 2015. Remanescente do primeiro programa nuclear brasileiro, Angra 3 está parada desde o início da década de 80, quando os primeiros equipamentos foram comprados, e necessita investimentos de R$ 8,3 bilhões. Desse total, 70% são gastos em moeda nacional - dos quais o BNDES financiará 70% e a Eletrobrás, 30%. O restante está comprometido por bancos franceses.
O financiamento do banco estatal, porém, depende do contrato de venda de energia, que será usado como garantia. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, diz que a tendência é inserir a eletricidade de Angra 3 no sistema como energia de reserva, como foi feito com as usinas de biomassa e será feito com as eólicas.
A assinatura do contrato, porém, depende de garantia no fornecimento de combustível - regra adotada pelo governo depois de problemas com o suprimento de gás para térmicas. Eletronuclear e INB negociam fórmulas de reajuste do produto, que acompanhará as cotações do mercado internacional. Enquanto a situação não é resolvida, a Eletronuclear usa recursos de um empréstimo-ponte da Eletrobrás para iniciar as obras.
O presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear, Guilherme Camargo, alerta para a importância da manutenção do fluxo de recursos para as obras, problema que foi responsável, no passado, pela paralisação de Angra 2 e 3. (socioambiental)
O financiamento do banco estatal, porém, depende do contrato de venda de energia, que será usado como garantia. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, diz que a tendência é inserir a eletricidade de Angra 3 no sistema como energia de reserva, como foi feito com as usinas de biomassa e será feito com as eólicas.
A assinatura do contrato, porém, depende de garantia no fornecimento de combustível - regra adotada pelo governo depois de problemas com o suprimento de gás para térmicas. Eletronuclear e INB negociam fórmulas de reajuste do produto, que acompanhará as cotações do mercado internacional. Enquanto a situação não é resolvida, a Eletronuclear usa recursos de um empréstimo-ponte da Eletrobrás para iniciar as obras.
O presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear, Guilherme Camargo, alerta para a importância da manutenção do fluxo de recursos para as obras, problema que foi responsável, no passado, pela paralisação de Angra 2 e 3. (socioambiental)
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