Em setembro de 2007, o Exército de Israel lançou um ataque aéreo contra a região de Deir Zor, no leste da Síria. O alvo era um complexo usado para o desenvolvimento de armamento nuclear em parceria com a Coreia do Norte.
Tanto Israel quanto a Síria negam a ocorrência do ataque. Meses depois do bombardeio, o governo americano acusou o presidente Bashar al-Assad de tentar construir um reator nuclear com ajuda do regime de Pyongyang. Funcionários americanos admitem extraoficialmente que a ação militar israelense destruiu o local.
Ao menos oito caças foram utilizados no bombardeio, que ficou conhecido como “Operação Pomar”. Dez trabalhadores norte-coreanos foram mortos na ofensiva.
A versão oficial dada pelo governo sírio após o ataque foi a de que aviões israelenses invadiram o espaço aéreo do país e despejaram munição numa área desértica.
O governo de Israel recusou-se a comentar a ação. O então premiê, Ehud Olmert, disse na ocasião que “o Exército israelense mostrara coragem incomum, mas o governo não podia tornar suas opções públicas”. Em abril deste ano, uma investigação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) concluiu que havia traços de urânio e grafite no local atacado por Israel. (OESP)
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