quinta-feira, 2 de maio de 2013

Países estudam integração da energia eólica

Países estudam integração produtiva da cadeia eólica no MERCOSUL
Aumento de alíquota de importação de produtos vindos de fora dos países membros é uma ideia em análise
Brasil, Argentina e Uruguai estão estudando como realizar uma integração produtiva da cadeia eólica no MERCOSUL. A princípio, as propostas, que envolvem desde aspectos tributários até aspectos técnicos, como certificação de produtos e conteúdo local, valerão para os três países, mas depois, podem ser estendidas para outros membros do MERCOSUL e até América do Sul. De acordo com o secretário executivo de Desenvolvimento de Negócios da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Roberto Abreu e Lima, uma ideia, que está em análise, é a de aumentar a alíquota de importação de produtos vindos de fora do MERCOSUL.
"A ideia é unificar a questão tarifária dentro dos países e, eventualmente, no início de crescimento do setor, aumentar a alíquota de importação de produtos vindos de fora do MERCOSUL. Essa é uma ideia que ainda está sendo estudada, que faz parte das tratativas", disse o secretário em entrevista à AgênciaEnergia. Segundo ele, o objetivo é estimular que empresas dos três países se complementem no fornecimento de equipamentos para parques eólicos.
Emílio Guiñazu, diretor da WPE, unidade da Impsa em Pernambuco, disse que a ideia é atingir o máximo potencial da indústria na região. "Tem muitas coisas que estão sendo discutidas, como tarifas, financiamento, certificação, mas não com o intuito de impedir a entrada de produtos de fora, mas sim de dar mais competitividade aos produtos da região. As discussões ainda estão em estágio inicial", comentou. A Impsa tem fábricas no Brasil e na Argentina e opera ainda no Uruguai e na Venezuela.
Os executivos participaram de um encontro que reúne autoridades dos três países e acontece em Porto de Galinhas, em Pernambuco, em 16 e 17 de agosto de 2012. O objetivo do encontro foi debater uma política de integração produtiva do setor de energia eólica no MERCOSUL. (canalenergia)

Nenhum comentário: