Os fabricantes de aviões Boeing
e Embraer, com o apoio de uma agência de investigação, anunciaram o plano de
ação para implementar a utilização de biocombustíveis na aviação.
Num comunicado conjunto da Boeing, Embraer e da Fundação
Amparo para a Pesquisa do Estado de São Paulo, os três parceiros comprometem-se
a trabalhar em conjunto para identificar "lacunas e barreiras relacionadas
com a investigação, produção, transporte e utilização de biocombustíveis na
aviação".
O documento, intitulado "Plano de voo para
biocombustíveis de aviação no Brasil", foi elaborado numa série de centros
especializados entre maio e dezembro de 2012 em várias cidades brasileiras, com
a participação de representantes da indústria, companhias aéreas e
universidades do país e do exterior.
A utilização de biocombustíveis, segundo o estudo, pode contribuir para
um crescimento neutro do carbono até 2020 e levar a uma redução de 50 % nas
emissões de gás carbónico até 2050, um cenário que pode converter o Brasil num
país líder do setor a nível mundial.
O estudo identificou matérias-primas como açúcar, oleaginosas e resíduos
sólidos e gases para criar um biocombustível que se pode misturar ao querosene
e combustíveis fósseis utilizados na aviação. (guilhermegerold)
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