segunda-feira, 30 de março de 2020

Fonte eólica cresce 12% em instalação nas Américas em 2019

Capacidade instalada nas Américas do Norte, Central e Sul está acima dos 148 GW.
A fonte eólica instalou em 2019 13.427 MW em capacidade nas Américas, valor 12% acima do registrado em 2018, de acordo com dados do Global Wind Report 2019. O relatório é a principal publicação do Global Wind Energy Council e a mais importante do setor. Ainda de acordo com esse relatório, a capacidade total instalada de energia eólica nas Américas do Norte, Central e do Sul está agora acima de 148 GW, triplicando a capacidade de energia eólica na região nos últimos 10 anos.
Os principais países da região em instalação no ano passado foram os Estados Unidos, com 9.143 MW, o México, com 1.284 MW, a Argentina, com 931 MW e o Brasil, 745 MW.
A expectativa do GWEC, é que a fonte entre 2020 e 2024 tenha mais 220 GW de nova capacidade.
O relatório cita ainda que o mercado de eólicas offshore nos Estados Unidos está crescendo, com as primeiras instalações em grande escala previstas para os anos de 2022 e 2023 e mais de 10 GW sendo construídos. O Brasil tem potencial para implantar máximo 700 GW de energia eólica offshore, de acordo com um roteiro para energia eólica offshore divulgado pelo Escritório de Pesquisa Energética do país em janeiro de 2020.
Segundo o relatório do GWEC, a instabilidade regulatória e política nos principais mercados eólicos da América Latina vão ser os grandes desafios na aceleração da fonte eólica na região. (canalenergia)

Trina Solar anuncia retirado de linha do 1º módulo fotovoltaico

Trina Solar anuncia retirado de linha do primeiro módulo de energia solar.
Baseado na tecnologia do gerador 210, gigante chinesa prepara-se para produzir uma nova era de módulos de energia solar mais avançados, com 500 W de potência
A Trina Solar anunciou em 24/01/20, que deixou de produzir o primeiro módulo de energia solar de grande porte desenvolvido pela empresa para implantar o wafer de silício de 210 mm (módulo 210). Agora, a empresa prepara-se para produzir uma nova era de módulos mais avançados, com 500 W de potência. A gigante chinesa lidera o setor na área de pesquisa e desenvolvimento e de produção de módulos 210. A saída desse módulo abrirá espaço para a entrada de outros módulos de grande porte ao mercado.
A pesquisa e desenvolvimento do primeiro módulo 210 foi iniciada pela companhia em 2019. Com avançada tecnologia de barramento múltiplo, adota um inovador design de corte de 1/3. Esses módulos foram desenvolvidos superando desafios, como forte potência de módulo, rendimento, dificuldades de fabricação, riscos de hot spot, desempenho da corrente de saída e segurança da caixa de conexão.
Segundo a companhia, com toda essa bagagem, o módulo pavimentará a compatibilidade e integração de sistemas de grande porte, módulos de alta potência e downstream.
Com décadas de experiência acumulada em processos e tecnologia, a empresa está confiante de que pode aproveitar os mais recentes materiais e tecnologias para criar mais um módulo de alto desempenho e confiável para o setor fotovoltaico (FV).
A equipe da empresa está trabalhando para acelerar a transformação dos mais recentes resultados em pesquisa e desenvolvimento em produtos que podem entrar em produção em massa, levando a indústria de FV para a era dos módulos de 500 W de potência.
A Trina Solar é a provedora líder mundial de soluções totais de energia inteligente e de FV. Há 23 anos no mercado, a empresa está envolvida em pesquisa e desenvolvimento, fabricação e vendas de produtos fotovoltaicos, desenvolvimento, operação e manutenção de projetos de FV, microrrede inteligente e desenvolvimento e vendas de sistemas complementares de energia, bem como operação de plataforma na nuvem de energia.
Ao lançar em 2018, sua marca Internet das Coisas de Energia (Energy Internet of Things – IoT em inglês) a companhia iniciou, com empresas líderes mundiais e institutos de pesquisa, a Aliança de Desenvolvimento Industrial IoT de Energia da Trina (Trina Energy IoT) e o Centro de Inovação Industrial IoT de Novas Energias. (portalsolar)

sábado, 28 de março de 2020

Solar será mais barata e eficiente ao longo da década

Solar será mais barata e eficiente ao longo da década, aponta Wood Mackenzie.
Melhoramentos na produção, uso e eficiência dos sistemas ao redor do mundo indicam a continuidade da queda de preços nos próximos anos.
Os preços do sistema solar continuarão caindo na década de 20. A conclusão é da consultoria Wood Mackenzie, que aponta como motivos a impulsão dos avanços na eficiência dos módulos, fabricação, práticas trabalhistas e de software. No entanto, o foco da próxima década será definido por duas tendências, uma mudança da despesa de capital decrescente para uma abordagem mais holística, e assim, reduzir os custos do sistema solar, e ainda, o chamado soluções “solar plus”, uma combinação entre a geração e outra solução como armazenamento.
Na avaliação da empresa, nos anos 20 deste século, a inovação da cadeia de suprimentos orientada pelo custo nivelado de energia (LCOE) continuará reduzindo os custos da fonte, melhorando o rendimento. Essas ações vêm no sentido de atender a necessidade urgente de combater as mudanças climáticas, que exigirá da indústria solar um pensamento criativo para além de soluções que antes era viável.
A consultoria listou as maiores tendências a serem observadas no mercado solar global para a década. Além das citadas, estão a repotencialização de usinas solares existentes, tensões e tarifas comerciais, fabricação inteligente que revolucionará a cadeia de fornecimento solar, violações de segurança cibernética podem se tornar comuns.
Segundo a empresa, melhorar o desempenho do sistema solar é crucial para reduzir o LCOE. E ainda, a inovação de módulos e componentes de sistema aumentará a geração de energia por watt e reduzirá a degradação, que usando um software alimentado por análise de dados juntamente com o monitoramento de desempenho em tempo real, garantirá que os sistemas solares sejam projetados e operados para maximizar a geração e o desempenho financeiro. E acrescentou que as garantias de desempenho do módulo de 30 anos colocarão a vida útil da usina solar em pé de igualdade com usinas de ciclo combinado de gás natural, aumentando a competitividade.
De acordo com Wood Mackenzie, o final de 2010 viu um rápido crescimento de painéis flutuantes em vários países asiáticos devido à falta de terras viáveis. Essa experiência também está em curso por aqui em projetos de P&D em reservatórios de usinas hidrelétricas. Esse é um exemplo de Solar Plus, que segundo a consultoria, os custos deverão diminuir à medida que a concorrência entre fornecedores e desenvolvedores aumenta, com mais participantes no mercado e uma demanda crescente.
Apesar disso a aplicação mais visível da “solar plus” é o solar mais armazenamento. Na análise aponta que as recentes aquisições de energia solar e armazenamento nos Estados Unidos fornecem uma prévia do que está por vir durante a nova década em design e arquitetura de sistemas.
No mercado de repotenciação essa medida permite a produção de mais eletricidade ao usar terra existente, pontos de interconexão e outras infraestruturas, levando a um menor LCOE. De 2020 a 2030, esse mercado que engloba sites que atingiram 20 anos de operação podem chegar a 67 GWdc cumulativamente. (canalenergia)

Escócia terá energia 100% renovável até ao final de 2020

A Escócia está a caminho de uma grande conquista. O país irá ter energia 100% renovável até ao final deste ano.
É cada vez mais urgente que todos, sem exceção, tenhamos consciência das alterações climáticas, protegendo o nosso planeta o melhor que pudermos.
Nos dias que correm fala-se muito do cuidado a ter com o ambiente, prevendo-se consequências catastróficas para o planeta caso não se tomem medidas de prevenção.
Mas no meio da ‘desgraça anunciada’ ainda há boas notícias que nos colocam no caminho de uma esperança ambiental.
A energia na Escócia será 100% renovável até final de 2020
O país do Reino Unido está prestes a ter as suas fontes de energia 100% sustentáveis. Tudo indica que isso aconteça até ao final deste ano.
A Scottish Renewables, organização ambiental, elaborou um relatório que mostra o progresso das energias renováveis na Escócia. Os dados, reportados em 2018, mostram que o país utilizou 76% de energia renovável eólica em todo o seu consumo de eletricidade.
Só no primeiro semestre de 2019, as ventoinhas eólicas geraram energia suficiente para abastecer todas as residências escocesas e milhões de casas no norte da Inglaterra.
O parque eólico de Beatrice, a maior fonte de energia da Escócia, tem capacidade de fornecer energia para 450 mil residências. Para, além disso, está prevista para 2022 a construção do parque eólico Seagreen, que será capaz de abastecer energia a um milhão de residências.
Assim, estima-se que este ano essa percentagem cresça e a Escócia funcione com totalmente com recurso a energias renováveis.
Parque Eólico Beatrice, Escócia
Mas, esta conquista não apareceu por acaso, pois o país do kilt foi gradualmente deixando o uso de combustíveis, ao contrário de outros países, tendo fechado a última fábrica de carvão escocesa em 2016.
Um dos objetivos da Escócia é ter zero emissões de gases que contribuem para o efeito de estufa até 2045, reduzindo para 75% em 2030, os valores obtidos em 1990.
Ainda há muito a fazer, mas a Escócia tem vontade.
Segundo a secretária de Meio Ambiente da Escócia, Roseanna Cunningham, o governo escocês não pretende usar compensações de carbono, como outros países fazem.
Há ainda muito a fazer, nomeadamente no fornecimento de energia aos transportes, aquecimento e agricultura.
No entanto, o país está muito à frente de outras nações, na área do ambiente. Por isso, certamente servirá de exemplo nas negociações climáticas que vão acontecer em novembro deste ano. (pplware)

Maior turbina eólica do mundo instalada em Portugal

Portugal tem apostado forte nas designadas energias alternativas. Em 2018 bateram-se inclusive recordes na utilização das energias renováveis, com especial contribuição das tecnologias eólica e hídrica.
Portugal vai receber agora a maior turbina eólica do mundo! Saiba onde vai ficar instalada e qual a sua potência.
Turbina eólica offshore de 8,4 megawatt (MW).
A maior turbina eólica flutuante do mundo, uma turbina eólica offshore de 8,4 megawatt (MW) classificada pela ABS, vai ser instalada em Portugal. A turbina ficará no parque eólico flutuante que está a ser implementado na costa de Viana do Castelo.
Esta é a primeira de três unidades do tipo submersível SEMI classificada pela ABS, desenvolvidas pela Principle Power. Ao todo, as turbinas irão produzir 25 MW de energia. Nesse sentido, tal potência permitirá fornecer energia a mais de 60 mil casas. A ABS certificou a primeira turbina eólica offshore flutuante submersível de tamanho comercial, a Windfloat 1, em 2011.
Christopher J. Wiernicki, presidente da ABS referiu que:
“As turbinas flutuantes permitem-nos alcançar recursos eólicos offshore em águas muito profundas em comparação com as turbinas convencionais fixas. São avanços como esse que farão uma contribuição vital para a transição global rumo à energia limpa”.
O projeto é desenvolvido pelo consórcio Windplus, que é de propriedade conjunta da EDP Renováveis, ENGIE, Repsol e Principle Power Inc., e está programado para começar a funcionar no final de 2019.
Além de Viana do Castelo, estas turbinas serão também instaladas nos parques da  Escócia, em 2020, e no Golfo do Leão, em França em 2021.
Esta é uma de 3 turbinas eólicas que serão colocadas em outros países europeus! Portugal será o primeiro país a receber a maior turbina eólica do mundo! (pplware)

quinta-feira, 26 de março de 2020

Energias renováveis trarão recomeço sustentável para Fukushima

Governo anuncia a construção de usinas solares e eólicas em regiões afetadas pela radioatividade liberada no desastre de 2011.
Março de 2011, um forte terremoto no Leste do Japão provoca um tsunami que atinge a cidade de Fukushima e sua central nuclear, causando o pior acidente radioativo desde Chernobyl.
Agora, assim como a cidade ucraniana que inaugurou uma usina solar no local do seu desastre em 2018, Fukushima também busca se reinventar através da utilização de fontes limpas de energia.
Serão 11 usinas solares e 10 parques eólicos construídos na região até março de 2024, segundo o anúncio feito pela prefeitura da cidade que traçou a meta de suprir a região com 100% de energia renovável até 2040.
Com custo aproximado de 300 bilhões de ienes, os projetos serão construídos sobre terras de cultivo e regiões montanhosas afetadas pela radiação e tem entre seus financiadores o Banco de Desenvolvimento do Japão e o banco privado Mizuho.
Ao todo, a capacidade dos projetos é estimada em 600 Megawatts (MW), sendo que parte dela será transmitida por uma linha de 80 km até Tóquio, antes altamente dependente da energia nuclear de Fukushima.
O projeto também simboliza nova vitória para as energias renováveis no Japão, que enfrentam oposição de conservadores no governo que defendem a volta do uso de usinas nucleares como solução para o país conseguir atingir suas metas de descarbonização.
Até 2011, 54 reatores nucleares respondiam por um terço de toda a energia consumida no Japão, mas os que resistiram foram todos desativados após o acidente em Fukushima.
Hoje, apenas nove deles se encontram em operação no país, mas um movimento recente liderado pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe, propõe a reativação de trinta deles para suprir entre 20% e 22% da matriz elétrica japonesa até 2030.
Nesse mesmo período, a participação das fontes renováveis, que em 2018 responderam por 17,4% do mix, seria entre 22% e 24% da geração elétrica total do Japão.
Os opositores da energia nuclear são muitos, entre eles o novo ministro do ambiente, Shinjiro Koizumi, que alega que o país estaria condenado em caso de outro acidente como o de Fukushima.
Enquanto isso, o Japão segue como um dos maiores consumidores de carvão e gás natural do mundo, sofrendo duras críticas internacionais para que reduza essa sua dependência em fontes poluentes. (ecodebate)

Usinas solares no Nordeste batem novos recordes de geração

Segundo os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), foram dois recordes atingidos na geração solar centralizada em operação no Nordeste, no dia 16 de janeiro.
Um deles foi a geração instantânea, que atingiu o pico de 1.232 Megawatts (MW) às 12h39, ou seja, foi a soma da energia gerada naquele momento por todas as usinas solares da região.
De acordo com a ONS, o volume conseguiu suprir 10,4% de toda a energia elétrica consumida no Nordeste e representa 90,3% da capacidade total da solar centralizada na região.
O montante gerado foi cerca de 1,82% maior em relação ao recorde anterior, de novembro de 2019, quando as usinas solares do Nordeste geraram 1.210 MW.
Com o forte sol durante o dia inteiro, a geração solar fotovoltaica média também registrou novo recorde, de 449 MW, superando os 447 MW médios de novembro do ano passado.
O desempenho das usinas solares no Nordeste são nova prova do potencial da energia solar como uma das fontes renováveis para diversificação da matriz elétrica brasileira.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o país possui hoje cerca de 2,47 Gigawatts (GW) de usinas solares em operação, que respondem por apenas 1,45% de toda a capacidade elétrica do Brasil.
No entanto, as estimativas apostam em um aumento dessa participação e futura liderança da energia solar na geração elétrica do país.
Uma delas é a da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), que prevê 126 GW instalados da solar até 2040 e sua liderança na matriz elétrica do país com 32% do total.
Além do potencial da fonte, as projeções são baseadas na queda vertiginosa dos preços da tecnologia e seu desempenho nos leilões de energia promovidos pelo Governo Federal.
A solar no Brasil chegou a bater o recorde internacional de preço mínimo em junho de 2019, quando negociou projetos no leilão A-4 a R$64,99 por MWh (Megawatt-hora).
Segundo Thiago Barral, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), essa queda de preços é resultado da grande oferta de projetos que concorrem nos leilões.
Isso, por sua vez, é reflexo do baixo risco de desenvolvimento desses projetos, políticas corporativas e a capacidade de atrair capital para financiar empreendimentos.
Com mais quatro leilões de energia nova já agendados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) até 2021, o futuro da geração elétrica brasileira deverá ser cada vez mais solar. (ecodebate)

Bolsonaro lança programa de incentivo à energia solar

Bolsonaro vai lançar programa de incentivo à energia solar.
Batizado de “Pró-Sol”, em alusão ao pré-sal, presidente quer mostrar aos países estrangeiros que o Brasil vai avançar em sua política para ter uma matriz energética mais limpa.
O governo Bolsonaro está desenhando uma política de incentivos ao uso da energia solar, em resposta aos questionamentos internacionais que está recebendo. Batizado de Pró-Sol em alusão ao pré-sal, o programa vai além da renovação dos incentivos para a instalação de placas solares. 
O programa está sendo apresentado para as empresas que investem no setor de energia solar e está previsto para ser anunciado nos próximos meses. 
De acordo com o presidente, a ideia é também mostrar aos países internacionais que o Brasil tem condições de avançar neste segmento para ter uma matriz energética mais limpa e, desta forma, combater a emergência climática. A situação nessa área ficou um pouco estremecida depois das discussões que aconteceram durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, em relação à preservação da Amazônia.
Em 05/01/20 o Presidente Jair Bolsonaro publicou um vídeo direcionado a todos os brasileiros, sobre sua posição contrária à taxação da energia solar. Segundo ele, “no que depender da Presidência da República não haverá taxação da energia solar e ponto final”.
“Ninguém fala no governo a não ser eu sobre essa questão. Não me interessa parecer de secretário, seja quem for. A intenção do governo é não taxar. Agora que fique bem claro que quem decide essa questão é a Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica. É uma agência autônoma e não tenho qualquer ingerência sobre ela. A decisão é deles, mas que fique claro que nós do governo não discutiremos mais esse assunto.”
E reforça: “A taxação da energia solar, no que depender do Presidente Jair Bolsonaro e de seus ministros, é não!” O presidente ainda publicou, em sua conta no Facebook, que conversou com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, para garantir a tramitação de um projeto de lei em regime de urgência nas duas Casas proibindo a taxação da energia solar fotovoltaica no país.
A energia solar é uma energia elétrica não apenas limpa e renovável, mas também cada vez mais competitiva, ampliando a diversificação do suprimento elétrico do país, que hoje é demasiadamente dependente de hidrelétricas e termelétricas fósseis. Conforme aponta os especialistas do setor, “isso contribui para o alívio de nossos reservatórios hídricos e reduz a pressão para outros usos estratégicos, como suprimento humano, agricultura, irrigação e processos industriais. Adicionalmente, garante a redução do acionamento de termelétricas fósseis, mais caras e poluentes, ajudando na diminuição de custos aos consumidores e na mitigação dos impactos do aquecimento global”.
A fonte solar já apresenta um dos preços mais competitivos para a geração de energia limpa e renovável no mercado elétrico brasileiro, além de promover o alívio financeiro das famílias e o aumento da competitividade do setor produtivo no País.
Os números já impressionam, mas segundo Koloszuk ainda estão muito aquém do potencial da tecnologia e das necessidades do Brasil.
Crescimento
Nos próximos cinco anos, os projetos de energia solar fotovoltaica já contratados pelo governo federal deverão movimentar R$ 9,5 bilhões em investimentos, conforme estimativa calculada pela Greener, empresa de inteligência de mercado e desenvolvimento de projetos para o setor solar. 
A geração solar centralizada, contratada por meio de leilões de energia no Ambiente de Contratação Regulado (ACR), já soma no país 4,4 GW em capacidade instalada fotovoltaica, com metade desse volume em operação. 
De acordo com a consultoria, ainda há 1 GW em construção e mais 1,1 GW aguardando a construção. No total, os projetos solares do mercado regulado já movimentaram R$ 10,6 bilhões em investimentos no país até 2019.
Há ainda 3,2 GW de projetos solares em fase avançada de desenvolvimento no mercado livre, a maior parte dos empreendimentos está localizada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), as usinas de geração centralizada solar fotovoltaica em operação no Brasil viabilizaram a geração de mais de 50 mil novos empregos locais qualificados pelo setor nas regiões onde os projetos foram implantados.
As usinas em operação geram energia elétrica limpa e renovável suficiente para suprir, segundo a Absolar, um consumo equivalente à necessidade de mais de três milhões de brasileiros.
O Brasil liderou a América Latina nos investimentos em energias renováveis, registrando US$ 6,5 bilhões em 2019, uma alta de 74% em relação ao ano anterior. Em segundo lugar, o México, registrou aumento de 17% nos investimentos para o setor, somando US$ 4,3 bilhões.
Por sua vez, a Argentina apresentou queda de 18% nos recursos para projetos de energia limpa, totalizando US$ 2 bilhões em 2019. (portalsolar)

terça-feira, 24 de março de 2020

Carros elétricos não pagam Zona Azul em Curitiba

Carros elétricos não precisam pagar Zona Azul em Curitiba/PR.
Como forma de incentivar o uso de automóveis elétricos e não poluentes, o prefeito de Curitiba – Rafael Greca assinou no mês de novembro um decreto que isenta o pagamento da Zona Azul para carros 100% elétricos nas vias públicas da capital. Com a decisão, o dono do veículo poderá ficar sem pagar o estacionamento por até duas horas.
O decreto vale para veículos elétricos particulares e também para carros de compartilhamento elétrico (sharing) – aluguel de curta duração e para curta distância desses veículos – na cidade. Segundo o prefeito: “Esse projeto é só o começo. Temos ainda poucos veículos elétricos em circulação, mas no futuro serão muitos, com o aumento da produção de montadoras, como Renault e outras fabricantes, e a implantação do car sharing”.
O objetivo da capital do Paraná é ser a primeira cidade com energia limpa do país. Além da iniciativa, os ônibus que circulam na cidade em breve terão tecnologia Euro 6, com índices mais baixos de emissões.
Segundo dados do Detran-PR, a frota de veículos elétricos em Curitiba ainda é pequena – são 89 automóveis – mas deve crescer significativamente nos próximos anos. Para usufruir da isenção – o decreto tem validade de dois anos – os donos de veículos e as empresas de car sharing deverão fazer um cadastro na Urbanização de Curitiba (Urbs). As informações necessárias para o cadastro serão divulgadas por meio de portaria.
Tecnologia Euro 6
O sistema EURO 6 é um conjunto de normas regulamentadoras sobre emissão de poluentes para motores diesel, já colocada em prática na Europa – pioneira na implementação de novas políticas nessa área. Esse conjunto de normas impõe limites ainda mais rígidos no controle da poluição e exige algumas mudanças por parte das fabricantes de veículos pesados.
Em comparação com a norma vigente no Brasil, que hoje é o sistema EURO 5, o EURO 6 prevê uma redução ainda maior no nível de emissão de poluentes. (hypeness)

Cemig aplicará R$ 450 milhões em eficiência energética até 2025

Cemig vai aplicar R$ 450 milhões em eficiência energética até 2025.
Companhia trabalha para universalizar a modernização de equipamentos elétricos em todos os hospitais, escolas, asilos públicos e unidades prisionais do estado de MG.
O Conselho de Administração da Cemig aprovou um aporte de R$ 450 milhões para a área de eficiência energética durante os próximos cinco anos, com foco na melhoria de instalações e redução da conta de energia dos consumidores. Mais do que isso, a companhia trabalha com o objetivo de modernizar os equipamentos elétricos de todos os hospitais, escolas, creches, asilos públicos e unidades prisionais de sua área de concessão em Minas Gerais, trocando também toda iluminação antiga pela tecnologia LED, como revela o Gerente de Eficiência Energética da Cemig, Ronaldo Lucas Queiroz, em entrevista à Agência CanalEnergia.
“É um recurso alto quando comparado ao mínimo que pode ser feito pelo programa da Aneel, mas queremos universalizar a troca de iluminação, freezer e geladeiras para todas as instituições que nunca receberam nada da Cemig”, afirma o executivo, destacando a implementação do projeto para 3 mil unidades de ensino estaduais e 8 mil municipais, num investimento planificado em R$ 46 milhões até 2021. “Muitas vezes entramos nas salas de aula e constatamos situações de iluminação precária e que não proporciona aos alunos um ambiente adequado de ensino”, avalia.
Em 2019, a concessionária desenvolveu projetos em 89 hospitais, e neste ano inicia uma nova etapa que prevê mais de R$ 100 milhões para ampliação ao atendimento de eficientização dos equipamentos em as todas instituições públicas e filantrópicas mineiras. Outra demanda que será atendida são as creches municipais, asilos e 38 Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs), além da Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (FBAC), que terão seus sistemas elétricos modernizados a partir da substituição de 4.600 lâmpadas, 115 geladeiras,39 freezers horizontal e instalação de 542 chuveiros eletrônicos.
Item importante: iluminação adequada cria condições favoráveis aos centros cirúrgicos.
Recentemente, a empresa também anunciou a implantação de pequenas usinas fotovoltaicas em todas as APACs de sua área de concessão, possibilitando também a capacitação de recuperandos com treinamentos de elétrica predial básica e montagem e manutenção de plantas solares. Outro projeto revelado na entrevista é a implementação de 75 kwp na Santa Casa de Belo Horizonte, que deve ser concluída em fevereiro.
“Essa semana está sendo concluída a montagem para iniciar a operação na próxima semana”, revela, afirmando que a ideia da companhia é construir 30 usinas em hospitais públicos, de acordo com os critérios técnicos de seleção. “Instalamos 125 UFVs em 2019 em escolas públicas e devemos partir para a geração fotovoltaica também em outros clientes até 2024”, reforça Queiroz, afirmando que a possibilidade de aquecimento solar terá sua viabilidade testada.
Outra frente da estatal para o segmento é o Cemig nas Escolas, um programa educacional que busca conscientizar a população por meio de palestras e a visitação ao circuito de eficiência energética, formado pela tenda e uma unidade móvel aberto ao público em geral. Ao todo serão mais de 100 municípios e 300 mil alunos beneficiados, onde serão aplicados, aproximadamente, R$ 12 milhões.
Já o Cemig no Campo leva orientações sobre o uso correto e sustentável da energia elétrica às comunidades quilombolas e aldeias indígenas do estado, prevendo a modernização de equipamentos como lâmpadas, chuveiros e geladeiras em 200 comunidades, beneficiando diretamente 17 mil famílias. Além da troca tradicional dos equipamentos, o projeto oferece palestras que abordam as temáticas de eficiência energética, produção e agricultura familiar e saneamento no ambiente rural.
Aquecimento solar terá viabilidade testada pela companhia junto a diferentes clientes.
Além das iniciativas junto aos consumidores, a companhia também realiza campanha, tanto interna quanto externa, de conscientização para mudança de hábitos, sobretudo para a força de trabalho da empresa, que conta com treinamentos e plataformas de divulgação da atuação dentro do assunto. Inclusive a sede da Avenida Barbacena passará por um retrofit esse ano, com a atualização de todos os equipamentos.
Vale lembrar também que a empresa conta com capacidade para desenvolver projetos em grandes plantas industriais, provendo um benefício diferente do que do programa de eficiência clássico, que traz resultados para a sociedade e não para um cliente comercial ou industrial. Para tanto, foi oficializada em outubro do ano passado a criação da Cemig SIM, braço destinado a tocar não só projetos de eficiência energética, mas também microgeração solar, cogeração e mobilidade elétrica.
Investimentos e capacidade de produção
A meta da Cemig é investir cerca de R$ 90 milhões por ano no segmento, o dobro do aplicado em 2018, e substancialmente maior do que todos os aportes feitos desde 2012, em média R$ 40 milhões ao ano, valor obrigatório pela legislação do setor. Já em 2019 foram desembolsados R$ 85 milhões, devido a uma acumulação nos recursos, visto os contratos de desempenho voltarem para a conta da companhia, que usa esse dinheiro para reinvestir na própria área.
“Conseguimos organizar uma estrutura física melhor, com maior capacidade de produção, quase que dobrando a média histórica de realizando, trabalhando de forma a universalizar um segmento. Quais projetos podemos fazer que sejam para todos? É uma mudança significativa”, pontua Ronaldo Queiroz.
Sobre a última Chamada Pública para a modalidade, realizada em 2019, ele conta que o resultado foi o recebimento de 126 propostas, sendo apenas 14 aprovadas, segundo os critérios da Aneel, com R$ 15 milhões sendo destinados a projetos em instituições públicas e de ensino federal. “Essa diferença entre número de inscritos e aprovados mostra um potencial de melhoria que precisa ter por parte dos proponentes na elaboração e viabilidade dos projetos”, critica o executivo, afirmando encontrar muitos projetos que não geram benefícios.
Para este ano, Ronaldo revela que a CP deve ser publicada em junho, com o edital girando em torno de R$ 50 milhões para captação dos projetos. Além disso, a Cemig estuda uma publicação de uma chamada de projetos de inovação, no intuito de buscar ideias que possam ser testadas nos clientes e que seriam aprovadas na Aneel com a tipologia de projeto piloto. “Um edital em que startups e outros ecossistemas de inovação ligados ao setor poderiam apresentar propostas”, finaliza.
Sede da companhia em Belo Horizonte passará por retrofit em todos os equipamentos elétricos. (canalenergia)

Brasil melhorou em 14% a eficiência energética entre 2005 e 2018

Empresa de Pesquisa Energética publicou atlas sobre o assunto referente a 2019 que conta com um capítulo desenvolvido em parceria com a IEA.
A Empresa de Pesquisa Energética publicou o Atlas de Eficiência Energética Brasil 2019. De acordo com a organização, o documento tem por objetivos principais o desenvolvimento e o preenchimento de um banco de indicadores de eficiência energética, para fins de monitoramento do desempenho de eficiência energética no país. O relatório, indica a EPE, consolida o terceiro ciclo de trabalho da empresa na elaboração do banco de dados de indicadores nesse campo.  Segundo análise, o Brasil apresentou melhoria na eficiência no período de 2005 a 2018 em 14% com destaque para o segmento residencial.
Na publicação, disponível para download, a EPE lembra de diversos programas de eficiência que foram implantados no país. Dentre eles estão as ações do Procel, que resultaram em uma economia de 23 TWh, equivalente a 4,87% do consumo total de energia no Brasil. Bem como o Conpet, no segmento de petróleo e gás, entre outros relacionados ao Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE).
A empresa destaca que há barreiras que ainda dificultam a difusão da eficiência energética. Dentre estes relata a baixa priorização dos projetos de eficiência pelas empresas e consumidores, falta de conhecimento sobre o potencial e medidas de eficiência, carência de informações e dados, falta de confiança sobre os reais custos e benefícios das ações de eficiência, modelos de negócio para realização de investimentos em eficiência e resistência às mudanças. Por isso, defende a aplicação de ações estruturadas para a disseminação do tema.
Entre os dados apresentados está o fato de que o ODEX – índice de conservação de energia que considera a variação de indicadores de consumo e pondera em relação ao peso no consumo – apurado em 2018 mostra que país ficou 14% mais eficiente energeticamente entre 2005 e 2018. A partir da base 100 estabelecida no ano 2005 para efeitos de comparação, o segmento residencial apresentou a maior evolução, chegando em 2018 ao índice 79 – quanto menor mais eficiente. Os transportes vêm logo atrás com índice 82, ambos melhores que a média do país. A indústria ficou com o índice 93 nesse horizonte de tempo.
Em sua análise, os resultados obtidos indicam que “o país não poderá prescindir de ações que visam o melhor uso da energia como parte da estratégia de atendimento à demanda de energia e combate às mudanças do clima. Além desse papel, a eficiência energética contribui para a segurança energética, modicidade tarifária, postergação de investimentos em geração elétrica, maior competitividade e produtividade, geração de empregos, mais bem-estar para a população, menores gastos com saúde pública e redução de impactos ambientais”, aponta no documento.
Essa edição apresentou um capítulo específico desenvolvido em parceria com a Agência Internacional de Energia com dados globais. Em 2018, a eficiência energética gerou US$ 1,6 trilhão a mais em valor para a mesma quantidade de energia em comparação a 2017.

No entanto, esse benefício teria sido cerca de US$ 2,6 trilhões a mais se a intensidade de energia tivesse melhorado a uma taxa anual de 3% desde 2015. (canalenergia)

domingo, 22 de março de 2020

Produção de biodiesel cresceu 10% em 2019

Outro recorde!
Segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a indústria nacional de biodiesel fechou o ano de 2019 com praticamente 5,9 bilhões de litros fabricados.
Este montante está cerca de 10% acima do volume que foi produzido pelas usinas brasileiras no ano anterior. (biodieselbr)

Energia solar gerará em 2020 no Brasil mais de 120 mil empregos

Energia solar vai gerar mais de 120 mil empregos no Brasil em 2020, projeta ABSOLAR.
Segundo a entidade, o setor trará mais de R$ 19,7 bilhões em novos investimentos e uma arrecadação de mais de R$ 5 bilhões no ano
São Paulo, janeiro de 2020 – Projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 120 mil novos empregos aos brasileiros em 2020, espalhados por todas as regiões do País. Segundo a avaliação da entidade, os novos investimentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 19,7 bilhões este ano, somando os segmentos de geração distribuída (sistemas em telhados e fachadas de edifícios) e centralizada (grandes usinas solares).
As perspectivas para o setor são de encerrar 2020 com um total acumulado de mais de 250 mil empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre mais de 15 mil empresas de todos os elos produtivos do setor. A maior parcela destes postos de trabalho deverá vir das mais de 14 mil pequenas e médias empresas do segmento de geração distribuída, responsáveis por mais de 162 mil empregos acumulados.
Dos R$ 19,7 bilhões de investimentos deste ano, a geração distribuída corresponderá a cerca de R$ 16,4 bilhões. Pela análise da ABSOLAR, serão adicionados mais de 4 gigawatts (GW) de potência instalada, somando as usinas de grande porte e os sistemas distribuídos em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Isso representará praticamente o dobro da capacidade instalada atual do País, hoje em 4,4 GW.
No caso da geração distribuída solar fotovoltaica, a ABSOLAR projeta um crescimento do segmento de 170% frente ao total acumulado até 2019, passando de 2,0 GW para 5,4 GW. Já no segmento de usinas solares de grande porte, o crescimento previsto será de 25%, saindo dos atuais 2,4 GW para 3,0 GW.
A entidade projeta, ainda, que o setor solar fotovoltaico brasileiro será responsável por um aumento líquido na arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais de mais de R$ 5,3 bilhões este ano. Isso contribui para o fortalecimento dos orçamentos públicos e a prestação de melhores serviços para a sociedade brasileira. O valor já contabiliza a economia dos consumidores em suas contas de eletricidade, mostrando que o benefício econômico do setor é favorável também para o poder público.
Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, manter a expansão da energia solar é uma medida estratégica ao Brasil e alinhada ao grande debate mundial sobre competitividade e sustentabilidade econômica e social. “Neste momento, as grandes nações discutem qual será o futuro das próximas gerações, como visto no Fórum Econômico Mundial, em Davos. A energia solar se apresenta como uma das melhores soluções para combater problemas críticos no Brasil e no mundo, como, por exemplo, o aquecimento global, além de contribuir para o crescimento econômico e para uma melhor distribuição de renda. Apenas em 2020, iremos gerar uma média de 332 novos empregos por dia aos brasileiros. Isso faz toda a diferença para a população”, ressalta.
“Este será mais um ano radiante para o mercado solar fotovoltaico brasileiro, repleto de oportunidades e trazendo progresso ao Brasil. A solar fotovoltaica é a fonte renovável mais competitiva do País, sendo uma forte locomotiva para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, com geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os consumidores brasileiros.
“O Brasil tem tudo a ganhar com a fonte e está avançando bem para se tornar uma liderança mundial no setor, cada vez mais estratégico no mundo”, destaca o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia. (portalsolar)

Fonte solar poderá investir R$ 19,7 bi em 2020

Fonte solar poderá investir R$ 19,7 bi em 2020, estima Absolar.
Entidade estima que a geração distribuída deverá ser a responsável pela maior parte desses aportes com crescimento de até 170%.
Projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) apontam que a fonte solar deverá receber investimentos privados que podem somar mais de R$ 19,7 bilhões no ano de 2020. Esse valor considera o segmento de geração distribuída e centralizada. Desse volume, indica a entidade, a geração distribuída corresponderá a cerca de R$ 16,4 bilhões, com o acréscimo de mais de 4 GW de potência instalada. Se a projeção da associação se confirmar, a GD apresentará um crescimento de 170% frente ao total acumulado até 2019, passando de 2 GW para 5,4 GW. Já no segmento centralizado, o crescimento previsto será de 25%, saindo dos atuais 2,4 GW para 3 GW.
Com base nesses números, a associação estima ainda que a fonte deverá gerar mais de 120 mil novos empregos em 2020. Deviso a sua característica, estes postos estarão espalhados por todas as regiões do País. Ao se confirmar as expectativas, o setor deve encerrar 2020 com um total acumulado de mais de 250 mil empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre mais de 15 mil empresas de todos os elos produtivos do setor.
A maior parcela destes postos de trabalho deverá vir das mais de 14 mil pequenas e médias empresas do segmento de geração distribuída, responsáveis por mais de 162 mil empregos acumulados. (canalenergia)

sexta-feira, 20 de março de 2020

Município do Piauí abrigará pequenas usinas solares

Município do Piauí abrigará pequenas usinas solares para atender demanda local.
Com projeto elaborado na cidade de Coivaeasm Ideia é alugar painéis solares a pequenos e médios consumidores com o objetivo de beneficiá-los com economia de energia.
O município de Coivaras, a 68,5 quilômetros de Teresina, no Piauí, receberá pequenas usinas solares. O projeto, de autoria da Renovabilis Solar, foi apresentado ao governador do estado Wellington Dias, em reunião no Palácio de Karnak, em janeiro. O investimento inicial é de R$ 20 milhões e terá a parceria da Senso Solar.
De acordo com o engenheiro da Renovabilis José Carlos Vieira, a ideia é alugar as placas solares a pequenos e médios consumidores, com o objetivo de facilitar o acesso a essa tecnologia por um valor menor.
“O Piauí receberá mais investimentos como esse. Serão seis usinas em Coivaras para atender pequenos e médios consumidores, locando os equipamentos para que eles possam ter a energia mais barata”, comentou o engenheiro.
As obras já foram iniciadas no município e dentro de 120 dias deve ter a primeira unidade funcionando. Vieira destaca que o Piauí tem grande potencial para a geração de energia solar. “O estado é uma escolha certeira porque conta com muitos incentivos e a aproximação com o governo é muito boa, além de ser agraciada pelo sol, que irradia uma quantidade atrativa para atrair novos investimentos na área”, afirmou.
Segundo o governador do estado, o Piauí quer se consolidar cada vez mais como o estado das energias limpas do Brasil e ao mesmo tempo trabalhar com pequenos, médios e grandes investimentos.
O Piauí vive um crescimento exponencial na instalação de usinas fotovoltaicas, há cerca de 4 anos, sendo referência para o resto do país. Segundo a Absolar – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, o estado já pode ser considerado primeiro no ranking nacional, levando em consideração a potência instalada, incluindo operação, construção, e os leilões. De acordo com os dados, a potência instalada no Piauí chega a 989,9 MW. Em segundo lugar vem o Ceará com 829,1 MW e a Bahia em terceiro, com 776,8 MW.
Segundo dados da Secretaria de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do Piauí, o estado abriga hoje o maior parque solar da América do Sul, o Nova Olinda, localizado no município de Ribeira, a 377 quilômetros da capital, Teresina. Junto a mais dois parques nas cidades de João Costa e São João são produzidos 270 megawatts.
A nova aposta no estado é na maior usina fotovoltaica em construção na América do Sul, localizada no município de São Gonçalo do Gurgueia, a 820 quilômetros ao Sul de Teresina, que terá capacidade para produzir 608 megawatts. A chegada do empreendimento movimentou 4.400 cadastros no Sistema Nacional de Emprego (Sine) do estado. Para se ter uma ideia do tamanho deste novo parque, a capacidade brasileira em março deste ano era de 2064 megawatts e só essa nova usina em São Gonçalo vai produzir 465 megawatts. (portalsolar)

BNDES aprova financiamento de R$ 1 bilhão para parque da EDP

BNDES aprova financiamento de R$ 1 bilhão para parque da EDP Renováveis no RN.
Projeto vai gerar energia para 800 mil casas e deverá ficar pronto em 2022.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aprovou financiamento de R$ 1 bilhão para a implantação de seis parques eólicos e subestação associada, com capacidade instalada de 319,2 MW. O parque fica localizado no Rio Grande do Norte e vai gerar energia suficiente para abastecer cerca de 800 mil residências.
Os parques ficarão localizados nos municípios de Jandaíra, Lajes e Pedro Avelino e começarão a ser construídos em janeiro de 2021. A previsão é de que as operações comerciais dos parques iniciem ao longo de 2022. O projeto tem previsão de criação de aproximadamente 500 empregos diretos e 200 indiretos durante a fase de construção. Parte dessa mão de obra será contratada entre as localidades próximas ao empreendimento, no interior do estado.
O financiamento concedido pelo BNDES ao projeto corresponde, aproximadamente, a 70% do investimento total. Na operação, cada parque eólico configura uma Sociedade de Propósito Específico. elas são controladas pela MV Holding S.A., que por sua vez, é controlada pela EDP Renováveis Brasil S.A. (canalenergia)