Solar
será mais barata e eficiente ao longo da década, aponta Wood Mackenzie.
Melhoramentos
na produção, uso e eficiência dos sistemas ao redor do mundo indicam a
continuidade da queda de preços nos próximos anos.
Os
preços do sistema solar continuarão caindo na década de 20. A conclusão é da
consultoria Wood Mackenzie, que aponta como motivos a impulsão dos avanços na
eficiência dos módulos, fabricação, práticas trabalhistas e de software. No
entanto, o foco da próxima década será definido por duas tendências, uma
mudança da despesa de capital decrescente para uma abordagem mais holística, e
assim, reduzir os custos do sistema solar, e ainda, o chamado soluções “solar
plus”, uma combinação entre a geração e outra solução como armazenamento.
Na
avaliação da empresa, nos anos 20 deste século, a inovação da cadeia de
suprimentos orientada pelo custo nivelado de energia (LCOE) continuará
reduzindo os custos da fonte, melhorando o rendimento. Essas ações vêm no
sentido de atender a necessidade urgente de combater as mudanças climáticas,
que exigirá da indústria solar um pensamento criativo para além de soluções que
antes era viável.
A
consultoria listou as maiores tendências a serem observadas no mercado solar
global para a década. Além das citadas, estão a repotencialização de usinas
solares existentes, tensões e tarifas comerciais, fabricação inteligente que
revolucionará a cadeia de fornecimento solar, violações de segurança
cibernética podem se tornar comuns.
Segundo
a empresa, melhorar o desempenho do sistema solar é crucial para reduzir o
LCOE. E ainda, a inovação de módulos e componentes de sistema aumentará a
geração de energia por watt e reduzirá a degradação, que usando um software
alimentado por análise de dados juntamente com o monitoramento de desempenho em
tempo real, garantirá que os sistemas solares sejam projetados e operados para
maximizar a geração e o desempenho financeiro. E acrescentou que as garantias
de desempenho do módulo de 30 anos colocarão a vida útil da usina solar em pé
de igualdade com usinas de ciclo combinado de gás natural, aumentando a
competitividade.
De
acordo com Wood Mackenzie, o final de 2010 viu um rápido crescimento de painéis
flutuantes em vários países asiáticos devido à falta de terras viáveis. Essa
experiência também está em curso por aqui em projetos de P&D em
reservatórios de usinas hidrelétricas. Esse é um exemplo de Solar Plus, que
segundo a consultoria, os custos deverão diminuir à medida que a concorrência
entre fornecedores e desenvolvedores aumenta, com mais participantes no mercado
e uma demanda crescente.
Apesar
disso a aplicação mais visível da “solar plus” é o solar mais armazenamento. Na
análise aponta que as recentes aquisições de energia solar e armazenamento nos
Estados Unidos fornecem uma prévia do que está por vir durante a nova década em
design e arquitetura de sistemas.
No
mercado de repotenciação essa medida permite a produção de mais eletricidade ao
usar terra existente, pontos de interconexão e outras infraestruturas, levando
a um menor LCOE. De 2020 a 2030, esse mercado que engloba sites que atingiram
20 anos de operação podem chegar a 67 GWdc cumulativamente. (canalenergia)
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