Energia solar fotovoltaica atinge 2 gigawatts
em geração distribuída no Brasil.
Para a
ABSOLAR, embora tenha avançado nos últimos anos, o País possui uma participação
ainda muito pequena da tecnologia e continua atrasado em comparação com as
principais economias do mundo.
O Brasil acaba de atingir a
marca de 2 gigawatts (GW) de potência instalada em sistemas de microgeração e
minigeração distribuída solar fotovoltaica em
residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e
pequenos terrenos.
Segundo mapeamento da
Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar
fotovoltaica representa 99,8% das instalações de geração distribuída do País,
num total de 171 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede e mais de
R$ 10 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco
regiões nacionais.
No entanto, a entidade alerta
que, embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos
melhores recursos solares do planeta – continua com um mercado ainda muito
pequeno e está aquém de países líderes no setor, como Austrália, China, EUA e
Japão, que já ultrapassaram a marca de 2 milhões de sistemas solares
fotovoltaicos, bem como da Alemanha, Índia, Reino Unido e outros, que já
superaram a marca de 1 milhão de conexões.
O presidente do Conselho de
Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, ressalta, todavia, que há
perspectiva de melhorar este quadro no País, dado que o Governo Federal e o
Congresso Nacional sinalizaram que pretendem desenvolver a geração distribuída
a partir do sol. “As manifestações recentes do presidente Jair Bolsonaro e das
principais lideranças da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, demonstram
que há um consenso suprapartidário sobre a importância estratégica da energia solar fotovoltaica
para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do Brasil”, aponta.
“O próximo passo agora é
construir um marco legal transparente, estável, previsível e justo, que desfaça
a insegurança jurídica que paira sobre o mercado e que reforce a confiança da
sociedade em um futuro com mais liberdade, prosperidade e sustentabilidade para
os consumidores e a população”, acrescenta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
Em número de sistemas
fotovoltaicos instalados no Brasil, os consumidores residenciais estão no topo
da lista, representando 72,60% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos
setores de comércio e serviços (17,99%), consumidores rurais (6,25%),
indústrias (2,68%), poder público (0,43%) e outros tipos, como serviços
públicos (0,04%) e iluminação pública (0,01%).
Ranking Nacional Solar
Fotovoltaico
Para acompanhar de perto a
evolução da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica nos
estados brasileiros, a ABSOLAR desenvolveu um Ranking Nacional Solar
Fotovoltaico, que compara as potências instaladas em cada unidade da Federação.
Minas Gerais, Rio Grande do
Sul, São Paulo e Paraná mantiveram as primeiras posições no ranking, enquanto
Mato Grosso subiu para a quinta posição, ultrapassando Santa Catarina, que
passou para o sexto lugar.
(portalsolar)
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