Empresa de Pesquisa
Energética publicou atlas sobre o assunto referente a 2019 que conta com um
capítulo desenvolvido em parceria com a IEA.
A Empresa de Pesquisa
Energética publicou o Atlas de Eficiência Energética Brasil 2019. De acordo com
a organização, o documento tem por objetivos principais o desenvolvimento e o
preenchimento de um banco de indicadores de eficiência energética, para fins de
monitoramento do desempenho de eficiência energética no país. O relatório,
indica a EPE, consolida o terceiro ciclo de trabalho da empresa na elaboração
do banco de dados de indicadores nesse campo.
Segundo análise, o Brasil apresentou melhoria na eficiência no período
de 2005 a 2018 em 14% com destaque para o segmento residencial.
Na publicação, disponível
para download, a EPE lembra de diversos programas de eficiência que foram implantados
no país. Dentre eles estão as ações do Procel, que resultaram em uma economia
de 23 TWh, equivalente a 4,87% do consumo total de energia no Brasil. Bem como
o Conpet, no segmento de petróleo e gás, entre outros relacionados ao Programa
Brasileiro de Etiquetagem (PBE).
A empresa destaca que há
barreiras que ainda dificultam a difusão da eficiência energética. Dentre estes
relata a baixa priorização dos projetos de eficiência pelas empresas e
consumidores, falta de conhecimento sobre o potencial e medidas de eficiência,
carência de informações e dados, falta de confiança sobre os reais custos e
benefícios das ações de eficiência, modelos de negócio para realização de
investimentos em eficiência e resistência às mudanças. Por isso, defende a
aplicação de ações estruturadas para a disseminação do tema.
Entre os dados apresentados
está o fato de que o ODEX – índice de conservação de energia que considera a
variação de indicadores de consumo e pondera em relação ao peso no consumo –
apurado em 2018 mostra que país ficou 14% mais eficiente energeticamente entre
2005 e 2018. A partir da base 100 estabelecida no ano 2005 para efeitos de
comparação, o segmento residencial apresentou a maior evolução, chegando em
2018 ao índice 79 – quanto menor mais eficiente. Os transportes vêm logo atrás
com índice 82, ambos melhores que a média do país. A indústria ficou com o
índice 93 nesse horizonte de tempo.
Em sua análise, os resultados
obtidos indicam que “o país não poderá prescindir de ações que visam o melhor
uso da energia como parte da estratégia de atendimento à demanda de energia e
combate às mudanças do clima. Além desse papel, a eficiência energética
contribui para a segurança energética, modicidade tarifária, postergação de
investimentos em geração elétrica, maior competitividade e produtividade,
geração de empregos, mais bem-estar para a população, menores gastos com saúde
pública e redução de impactos ambientais”, aponta no documento.
Essa edição apresentou um capítulo específico desenvolvido em parceria com a Agência Internacional de Energia com dados globais. Em 2018, a eficiência energética gerou US$ 1,6 trilhão a mais em valor para a mesma quantidade de energia em comparação a 2017.
Essa edição apresentou um capítulo específico desenvolvido em parceria com a Agência Internacional de Energia com dados globais. Em 2018, a eficiência energética gerou US$ 1,6 trilhão a mais em valor para a mesma quantidade de energia em comparação a 2017.
No entanto, esse benefício teria
sido cerca de US$ 2,6 trilhões a mais se a intensidade de energia tivesse
melhorado a uma taxa anual de 3% desde 2015. (canalenergia)
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