Energia solar vai gerar mais de 120 mil empregos no Brasil em 2020,
projeta ABSOLAR.
Segundo
a entidade, o setor trará mais de R$ 19,7 bilhões em novos investimentos e uma
arrecadação de mais de R$ 5 bilhões no ano
São Paulo, janeiro de
2020 – Projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(ABSOLAR) apontam que a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 120 mil
novos empregos aos brasileiros em 2020, espalhados por todas as regiões do
País. Segundo a avaliação da entidade, os novos investimentos privados no setor
poderão ultrapassar a cifra de R$ 19,7 bilhões este ano, somando os segmentos
de geração distribuída (sistemas em telhados e fachadas de edifícios) e
centralizada (grandes usinas solares).
As perspectivas para o
setor são de encerrar 2020 com um total acumulado de mais de 250 mil empregos
no Brasil desde 2012, distribuídos entre mais de 15 mil empresas de todos os
elos produtivos do setor. A maior parcela destes postos de trabalho deverá vir
das mais de 14 mil pequenas e médias empresas do segmento de geração
distribuída, responsáveis por mais de 162 mil empregos acumulados.
Dos R$ 19,7 bilhões de
investimentos deste ano, a geração distribuída corresponderá a cerca de R$ 16,4
bilhões. Pela análise da ABSOLAR, serão adicionados mais de 4 gigawatts (GW) de
potência instalada, somando as usinas de grande porte e os sistemas
distribuídos em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Isso representará
praticamente o dobro da capacidade instalada atual do País, hoje em 4,4 GW.
No caso da geração
distribuída solar fotovoltaica, a ABSOLAR projeta um crescimento do segmento de
170% frente ao total acumulado até 2019, passando de 2,0 GW para 5,4 GW. Já no
segmento de usinas solares de grande porte, o crescimento previsto será de 25%,
saindo dos atuais 2,4 GW para 3,0 GW.
A entidade projeta,
ainda, que o setor solar fotovoltaico brasileiro será responsável por um
aumento líquido na arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais de
mais de R$ 5,3 bilhões este ano. Isso contribui para o fortalecimento dos
orçamentos públicos e a prestação de melhores serviços para a sociedade
brasileira. O valor já contabiliza a economia dos consumidores em suas contas
de eletricidade, mostrando que o benefício econômico do setor é favorável
também para o poder público.
Para o presidente do
Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, manter a expansão da
energia solar é uma medida estratégica ao Brasil e alinhada ao grande debate
mundial sobre competitividade e sustentabilidade econômica e social. “Neste
momento, as grandes nações discutem qual será o futuro das próximas gerações,
como visto no Fórum Econômico Mundial, em Davos. A energia solar se apresenta
como uma das melhores soluções para combater problemas críticos no Brasil e no
mundo, como, por exemplo, o aquecimento global, além de contribuir para o crescimento
econômico e para uma melhor distribuição de renda. Apenas em 2020, iremos gerar
uma média de 332 novos empregos por dia aos brasileiros. Isso faz toda a
diferença para a população”, ressalta.
“Este será mais um ano
radiante para o mercado solar fotovoltaico brasileiro, repleto de oportunidades
e trazendo progresso ao Brasil. A solar fotovoltaica é a fonte renovável mais
competitiva do País, sendo uma forte locomotiva para o desenvolvimento
econômico, social e ambiental, com geração de emprego e renda, atração de
investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para
todos os consumidores brasileiros.
“O Brasil tem tudo a
ganhar com a fonte e está avançando bem para se tornar uma liderança mundial no
setor, cada vez mais estratégico no mundo”, destaca o CEO da ABSOLAR, Rodrigo
Sauaia. (portalsolar)
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