Com menor preço e maior
qualidade, sistemas para geração de energia solar tornam-se cada vez mais
atrativos.
O boom de crescimento do
mercado de painéis solares nos últimos anos impulsionou os projetos
fotovoltaicos ao redor do mundo. As instalações dos sistemas saltaram de 16 GW
em 2010 para 105 GW em 2019, um incremento de mais de seis vezes. Essa é a
primeira tecnologia de eletricidade a conseguir acompanhar esse ritmo acelerado
de crescimento durante período.
De acordo com dados de
mercado, a redução de preço de 90% no valor dos equipamentos tornou-se um dos
fatores mais importantes que impulsionaram a expansão mundial da energia solar.
A inovação tecnológica está por trás da redução de preço, aumentando a
competividade dos painéis. Hoje, as células solares têm a capacidade de
aumentar a potência de saída do painel sem impactar nos custos de fabricação de
maneira significativa, o que resulta num menor custo em euros por watt.
Agora, painéis solares mais
resistentes, com maior desempenho de pontos quentes e menor degradação induzida
por luz e temperatura podem ter um potencial maior para produzir mais
eletricidade durante a vida útil de um projeto e reduzir o custo da
eletricidade por fonte de produção. Assim, a vida útil do sistema aumenta e
ainda ganha mais eficiência. Com isso, a garantia do equipamento oferecida
pelos fabricantes já alcança 30 anos.
O menor preço dos painéis
deve-se também à queda nos custos de insumos trazidos da China para montagem do
produto, em meio a uma redução no acelerado ritmo de construção de parques
solares pelos chineses.
Os painéis fotovoltaicos,
responsáveis por captar a radiação do sol, são instalados também nos telhados
de condomínios e conectados a inversores, que transmitem a energia solar para
as áreas comuns. O excedente da energia gerada é injetado na rede de
distribuição local, o que gera descontos na conta de luz mensal. Caso mais
energia seja produzida do que consumida, o crédito fica acumulado para os
próximos meses. O sistema pode gerar cerca de 80% de energia consumida nas
áreas comuns e em alguns apartamentos.
De acordo com dados da
Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) de 2018, 77,4% da
geração de energia solar no Brasil é residencial, seguido por estabelecimentos
de comércio e serviço, que respondem por 16%. Consumidores rurais (3,2%),
indústrias (2,4%), iluminação e serviço público (2,3%) e prédios públicos
(0,8%) completam a lista dos produtores de energia solar no Brasil.
O Brasil é um dos países com
maior potencial para geração de energia solar, mas ainda é uma matriz
energética pouco explorada no País. Ainda segundo dados ABSOLAR e da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 2019, a energia solar corresponde a
apenas 1,3% da matriz elétrica brasileira, bem atrás da hídrica que corresponde
a 60,9%. O País sequer fica entre os dez maiores investidores mundiais de
energia fotovoltaica, atrás, inclusive, de países que possuem menor incidência
solar, casos de Alemanha e Coreia do Sul.
Entre os principais
benefícios do uso da energia fotovoltaica é o fato de a energia ser renovável e
limpa, ou seja, utiliza recurso não esgotáveis (a radiação solar) e não libera
resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa. (portalsolar)
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