Mais
maduro mercado solar fotovoltaico deverá atrair novos players em 2020, avalia
CELA.
Diretora da empresa acredita
que a maior abertura do mercado livre de energia será importante para a expansão
do setor.
A consultoria Clean Energy
Latin America (CELA) aponta que, com a maior maturidade do setor fotovoltaico
no Brasil, novas grandes empresas deverão ingressar no mercado em 2020.
“Devemos continuar vendo a entrada de novos grandes players na geração
centralizada, e de players de todos os portes na geração distribuída”, avalia a
diretora geral da CELA, Camila Ramos.
Ela destaca que, ao longo do
ano, importantes empreendimentos entrarão em operação. “Veremos a entrada de
operação de grandes projetos de geração distribuída, que buscam a manutenção
das regras regulatórias vigentes, além de diversos projetos de geração
centralizada de leilões e do mercado livre”.
Ramos inclui a Lightsource
BP, CGN e a Brookfield como grandes players que entraram recentemente no setor
de geração solar centralizada no Brasil “Já em geração distribuída, vimos a
consolidação de grandes empresas. Algumas delas focadas exclusivamente em GD,
como a Órigo, Alsol, Bluesol, Solled, Solarvolt, GD Solar, Faro, Axis, Athon,
entre outras, além das milhares de empresas de GD integradoras que atendem os
diferentes mercados no país. Também vimos a entrada das distribuidoras de
energia e utilities no segmento de GD, como a Enel, Engie, EDP e CPFL”.
A diretora da CELA acredita
que a maior abertura do mercado livre de energia será importante para a
expansão do setor. “Vai aumentar o mercado para empresas solares, uma vez que
consumidores hoje cativos poderão migrar para o ambiente de contratação livre.
Como a energia solar está cada vez mais competitiva quando comparada com as
outras fontes, seu mercado potencial aumentará significativamente”. Por outro
lado, ela destaca que empresas de GD focadas apenas no sistema de compensação
de energia terão a oportunidade de rever seus modelos de negócios para abordar
as novas oportunidades deste mercado.
Ramos também prevê que o
mercado brasileiro de energia solar se beneficiará de diversos outros fatores.
“A queda no custo da tecnologia, aumento da eficiência dos projetos, maiores
investimentos no setor, diversificação de modelos de negócios, maior adoção e
preferência da energia solar por consumidores, maiores e melhores oportunidades
de financiamento dos projetos, entre outros”. (portalsolar)
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