Justiça
Eleitoral de Mato Grosso inaugura maior usina fotovoltaica pública do Estado.
Diante
do possível congelamento de gastos públicos e a fim de aderir a medidas
sustentáveis, o Tribunal Regional do Mato Grosso implantou a usina elétrica
movida a energia solar.
O
sistema funciona desde 14/02/20, foi inaugurado em 05/03/20, sendo a maior
usina fotovoltaica pública do estado.
Mato
grosso é o 5° colocado no Brasil na produção de energia solar distribuída,
sendo hoje mais de 9 mil sistemas instalados, a maioria com uso de painel solar residencial.
O
presidente do tribunal regional de Mato Grosso, Gilberto Giraldelli, estava
presente na inauguração e evidenciou os benefícios do novo projeto:
“Esse empreendimento dará um retorno, não só
do ponto de vista econômico e orçamentário, mas ambiental. Quando assumi a
presidência do TRE, destaquei para todos os servidores e demais colaboradores a
importância de fazermos mais com menos, de sermos criativos e de buscar
mecanismos para reduzir custos. Temos que partir para inovações e é fantástico
quando se consegue aliar a redução de custos, com a preservação do meio
ambiente. Esse é o caminho que tem que ser trilhado pelos órgãos públicos e
pela iniciativa privada, os quais devem fazer uso de energias renováveis,
limpas e baratas. Nosso estado tem um grande potencial para produção dessa
fonte de energia e isso não pode ser ignorado”.
Com
a previsão de reduzir R$1,2 milhão dos gastos anuais, o projeto pode fazer com
que os custos passem de R$ 1,6 milhão para R$400 mil, correspondendo a uma
economia de 75% nas despesas anuais de energia.
Foram
investidos R$5,3 milhões na instalação do projeto e, de acordo com o diretor
geral do TRE, Mauro Sérgio Diogo, o investimento será recuperado em no máximo 5
anos ou, até antes, se for considerada a inflação anual aplicadas as tarifas
energéticas, que geralmente são maiores do que a inflação convencional aplicada
aos consumidores.
Considerando
a vida útil de uma usina, que são mais de 25 anos, o sistema proporcionará 20
anos de lucro, gerando a economia de cerca de R$ 24 milhões.
Com
resultados notáveis já no primeiro mês, o TRE que desembolsava cerca de R$ 135
mil mensais com energia elétrica, teve as despesas calculadas em R$ 33 mil no
mês de fevereiro, já inclusos os percentuais não contemplados pela produção
própria e impostos.
A
medida não reflete apenas na redução de gastos, mas também na preservação do
meio ambiente, salvando cerca de 82,5 hectares de árvores.
O
projeto fotovoltaico completo da Justiça Eleitoral do MT contempla a miniusina
do TRE, com 3.226 placas solares, e outras oito microusinas instaladas em zonas
eleitorais do interior do estado. (ecodebate)
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