domingo, 10 de maio de 2020

Justiça Eleitoral de MT inaugura maior usina fotovoltaica pública do Estado

Justiça Eleitoral de Mato Grosso inaugura maior usina fotovoltaica pública do Estado.
Diante do possível congelamento de gastos públicos e a fim de aderir a medidas sustentáveis, o Tribunal Regional do Mato Grosso implantou a usina elétrica movida a energia solar.
O sistema funciona desde 14/02/20, foi inaugurado em 05/03/20, sendo a maior usina fotovoltaica pública do estado.
Mato grosso é o 5° colocado no Brasil na produção de energia solar distribuída, sendo hoje mais de 9 mil sistemas instalados, a maioria com uso de painel solar residencial.
O presidente do tribunal regional de Mato Grosso, Gilberto Giraldelli, estava presente na inauguração e evidenciou os benefícios do novo projeto:
“Esse empreendimento dará um retorno, não só do ponto de vista econômico e orçamentário, mas ambiental. Quando assumi a presidência do TRE, destaquei para todos os servidores e demais colaboradores a importância de fazermos mais com menos, de sermos criativos e de buscar mecanismos para reduzir custos. Temos que partir para inovações e é fantástico quando se consegue aliar a redução de custos, com a preservação do meio ambiente. Esse é o caminho que tem que ser trilhado pelos órgãos públicos e pela iniciativa privada, os quais devem fazer uso de energias renováveis, limpas e baratas. Nosso estado tem um grande potencial para produção dessa fonte de energia e isso não pode ser ignorado”.
Com a previsão de reduzir R$1,2 milhão dos gastos anuais, o projeto pode fazer com que os custos passem de R$ 1,6 milhão para R$400 mil, correspondendo a uma economia de 75% nas despesas anuais de energia.
Foram investidos R$5,3 milhões na instalação do projeto e, de acordo com o diretor geral do TRE, Mauro Sérgio Diogo, o investimento será recuperado em no máximo 5 anos ou, até antes, se for considerada a inflação anual aplicadas as tarifas energéticas, que geralmente são maiores do que a inflação convencional aplicada aos consumidores.
Considerando a vida útil de uma usina, que são mais de 25 anos, o sistema proporcionará 20 anos de lucro, gerando a economia de cerca de R$ 24 milhões.
Com resultados notáveis já no primeiro mês, o TRE que desembolsava cerca de R$ 135 mil mensais com energia elétrica, teve as despesas calculadas em R$ 33 mil no mês de fevereiro, já inclusos os percentuais não contemplados pela produção própria e impostos.
A medida não reflete apenas na redução de gastos, mas também na preservação do meio ambiente, salvando cerca de 82,5 hectares de árvores.
O projeto fotovoltaico completo da Justiça Eleitoral do MT contempla a miniusina do TRE, com 3.226 placas solares, e outras oito microusinas instaladas em zonas eleitorais do interior do estado. (ecodebate)

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