Tribunal
Superior Eleitoral tem economia de R$ 1,6 milhão com energia solar.
Iniciativa pioneira nos
edifícios do Judiciário brasileiro é responsável pela produção de 20% da
eletricidade consumida nos dois prédios do órgão.
Desde sua inauguração, em
novembro de 2017, a Usina Minigeradora Fotovoltaica do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) já proporcionou uma economia de R$ 1,6 milhão em energia
elétrica para a Corte Eleitoral. A iniciativa pioneira nos edifícios do
Judiciário brasileiro é responsável pela produção de 20% da eletricidade
consumida nos dois prédios do Tribunal.
A usina está instalada no
edifício anexo do TSE e funciona de forma sustentável, utilizando a irradiação
solar – absorvida entre 8h30 e 16h30, com picos ao meio-dia, horário em que o
sol está posicionado bem acima das placas fotovoltaicas que compõem o dispositivo
para gerar energia elétrica. O sistema ainda proporcionará economia por cerca
de duas décadas, já que a vida útil média do equipamento é de 25 anos.
Uso de energia solar para
geração de eletricidade proporciona economia de R$ 1,6 milhão ao TSE.
Inaugurada em 2017, Usina
Fotovoltaica produz 20% da energia elétrica consumida nos dois prédios da Corte
Eleitoral.
O engenheiro eletricista
Alexandre do Nascimento Silva, servidor do TSE que idealizou o projeto, destaca
que a energia fotovoltaica é gerada a partir de materiais fáceis de serem
encontrados, como o silício, e não traz nenhum tipo de degradação ambiental.
“Em termos de sustentabilidade, não há energia melhor do que essa fonte limpa e
renovável e não poluente. A quantidade de energia produzida está ligada ao
nível de irradiação. Quanto maior irradiação solar vai gerar mais energia
limpa”, explica o especialista.
Somente em 2019, segundo o
servidor, o TSE economizou R$ 770 mil seriam gastos – como o Tribunal Superior
do Trabalho (TST) e o Tribunal de Contas da União (TCU) – que também aderiram à
iniciativa. “Espero que todos sigam o exemplo do Judiciário”, complementa
Alexandre do Nascimento.
Em Brasília, todos os órgãos
públicos localizados aderiram ao uso da energia solar para a produção de
eletricidade os Tribunais Regionais Eleitorais do Amapá, do Ceará, de Goiás, do
Maranhão, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, do Pará, do Paraná, de Sergipe
e de Tocantins.
A construção da Usina
Minigeradora Fotovoltaica atende à Resolução TSE nº 23.474/2016, que prevê a
implantação do Plano de Logística Sustentável da Justiça Eleitoral (PLS-JE), e
à Resolução CNJ nº 201/2015, normativo elaborado pelo Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) que recomenda a promoção da sustentabilidade ambiental, econômica
e social pelo Poder Judiciário. (portalsolar)
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