Levantamento tem como autores
os pesquisadores Fabiano Pires, Felipe Giuntini, Flávia Santos, Romulos
Machado, Paulo Fonseca e Giovanni Caldeira, sendo publicado na revista suíça
Applied Sciences, uma das mídias científicas de maior relevância em âmbito
global.
Os pesquisadores aproveitaram
a mudança de endereço do data center do Sidia em Manaus e com base em estudos
sobre o tema realizaram uma diferente distribuição dos esquemas de
resfriamento, aplicando novo design elétrico e posição das máquinas, resultando
em ganhos de 35% em eficiência energética.
“É possível diminuir em até 41% a temperatura de um data center em uma indústria de tecnologia reutilizando equipamentos e alterando o layout dos servidores, atingindo 35% de eficiência energética com implementação de um software de controle”, indica a pesquisa.
Entre os ganhos da abordagem está a vantagem de reutilizar dispositivos de resfriamento e servidor, não requerendo mudanças de software, além de melhor desempenho de resfriamento para servidores novos e antigos, mesmo que geograficamente o novo data center está localizado em uma cidade de clima tropical úmido com média temperatura de 27°C e picos de 37°C.
A experiência posicionou o
data center do Sidia entre os 2% dos melhores equipamentos em termos de
energia. “Isso indica que com a reutilização de sistemas legados, mudanças de
layout e melhorias de resfriamento, superamos os resultados de outras grandes
empresas semelhantes”, destaca o pesquisador Fabiano Pires.
Como trabalho futuro, a equipe pretende explorar as técnicas apontadas em trabalhos industriais e práticos relacionados, disponibilizando outros resultados de experimentação prática, além de desenvolver metodologia de otimização da eficiência energética e uma nova medida para avaliar o impacto da direção do ar em datas centers.
Eficiência energética é a prioridade.
Giuntini afirma que a
pesquisa aponta para soluções cada vez mais sustentáveis no campo da eficiência
energética. “Nesse sentido, o Sidia está alinhado às políticas ambientais e à
Indústria 4.0 e caminha para um mundo cada vez mais verde, evitando o consumo
desnecessário, diminuindo custos e contribuindo com a natureza”, conclui.
(canalenergia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário