Qual pode ser o papel do
etanol no mercado dos carros elétricos?
Há pouca dúvida de que o
automóvel do futuro é a bateria. Para a indústria sucroalcooleira, a dúvida é
qual o papel do etanol num mercado em transição. A aposta está lançada.
O timing para lançar a
atualização de um produto pode ser decisivo para o sucesso (ou fracasso) de uma
indústria. A situação tem até um nome — efeito Osborne, uma homenagem ao
americano Adam Osborne, pioneiro dos microcomputadores individuais. Em 1981,
Osborne fez história ao lançar um dos primeiros computadores portáteis. A
pressa em lançar um novo produto em questão de meses exigiu investimentos
vultosos e acabou impactando para baixo as vendas do negócio inicial. A Osborne
Corporation faliu em 1985.
Neste momento, as indústrias automotiva e sucroalcooleira estão às voltas com um efeito Osborne em potencial.
O rápido desenvolvimento de carros elétricos pode matar o negócio dos veículos a etanol, com motores movidos a combustão de biomassa, como a da cana-de-açúcar, e mais limpos do que os à base da queima da gasolina? Há gente graúda apostando nisso. (exame)
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