Com capacidade global
instalada de mais de 12,6 GW, meta é dobrar a potência em renováveis e Brasil é
apontado como peça chave nessa estratégia.
Pelas características do
clima para geração eólica e solar, o Brasil entrou de vez no radar da EDP
Renováveis no horizonte 2021-2025. A empresa está presente em 17 países do
mundo e quer bater a marca de 20GW de capacidade instalada. Mas para isso, o
grupo português não deve poupar aportes milionários aqui.
Miguel Stilwell, da EDP
Renováveis
Até 2023, o braço de geração
de energia renovável do grupo pretende inaugurar outros sete novos complexos
eólicos e solares nos estados do Rio Grande do Norte, São Paulo e Paraíba, que
devem entrar em operação com capacidade instalada total de 1.210 MW. O
presidente global a EDPR, Miguel Stilwell, deu detalhes de como serão as outras
plantas a serem construídas na região nos próximos anos.
“Serão parques parecidos em termos de centralizados e também há alguns parques eólicos. Do ponto de vista de dimensão, o de Pereira Barreto provavelmente será o maior. De qualquer forma, todos somados, teremos cerca de 1500 MW ao longo dos próximos anos”.
Vista aérea do empreendimento inaugurado pela EDPR no estado de São Paulo
Além de geração, a empresa também atua em distribuição, comercialização e transmissão. “Ganhamos o Lote número 1 do leilão de transmissão”, lembrou. O executivo disse também que pretende continuar investindo no Brasil. “O complexo eólico de Pereira Barreto representa a aposta da empresa pela diversificação, neste caso pela energia solar fotovoltaica. O Brasil é um mercado chave para a realização do nosso plano de negócios”.
A energia da planta de Pereira Barreto vai para o mercado livre, mas Stilwell não descarta a participação dos novos projetos em leilões e até mesmo centrais híbridas, caso as condições regulatórias favoreçam. (canalenergia)
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